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[Resenha] O Que Todo Corpo Fala de Joe Navarro e Marvin Karlins


 









O Que Todo Corpo Fala
Autor: Joe Navarro e Marvin Karlins
Editora: Sextante
Páginas: 240
Gênero: Psicologia, Sociologia, Autoajuda
Classificação:


Sinopse:
Publicado em mais de 30 países, com mais de um milhão de exemplares vendidos.
Considerado um dos maiores especialistas do mundo em linguagem corporal, o ex-agente do FBI Joe Navarro nos ensina a “ler” as pessoas e dominar os segredos da comunicação não verbal.
Você vai aprender a decodificar os sentimentos por trás de expressões faciais, identificar sinais contraditórios entre palavras e gestos, e perceber facilmente quando alguém está tentando esconder alguma coisa.
Com base em pesquisas científicas, casos reais e em sua própria experiência, Navarro revela também como usar a linguagem não verbal para persuadir as pessoas e influenciar o que elas pensam a seu respeito.
Você vai descobrir:
• Os instintos ancestrais de sobrevivência que comandam a linguagem corporal
• Por que o rosto é o lugar menos confiável do corpo
• Simples comportamentos não verbais que geram confiança
• Quais comportamentos transmitem autoconfiança e autoridade
• O que dedos, pés e sobrancelhas podem revelar sobre a motivação de uma pessoa
• Porque sinais de desconforto e estresse nem sempre indicam que alguém está mentindo


Olá pessoa, se você leu minha resenha anterior, deve ter notado que estou lendo bastante a respeito de comunicação. Em especial o que você comunica quando não está verbalizando ou ruídos na comunicação. O interesse nesse livro em especial é por ele entrar em duas áreas que foram abordadas em séries: ‘Lie to me’ na tv e Sherlock Holmes que seja em série ou livros é maravilhoso igual. A grande questão é, apenas analisando a pessoa ambos os protagonistas eram capazes de conjecturar fatos e informações que vão além do peso e altura.
"Quando examinamos o que é normal começamos a reconhecer e identificar o que é anormal."
No primeiro momento vamos ser apresentado aos 10 mandamentos, que compõe a base técnica obrigatória do comportamento não verbal e que são determinantes para a boa aplicação da técnica. A partir da segunda parte vermos como colocar os mandamentos em práticas aliado a atividade de saber o que e como reconhecer os sinais que nosso corpo emite de forma não verbal mesmo quando o que é verbalizado contradiz ao que não foi dito.

Como distinguir falsos sinais, que são pensando ao invés de involuntários e a parte realmente deliciosa do livro está em plena atividade. Confesso que como mãe essa análise para com os filhos é quase automática, mas a chance de aplicar isso a outras pessoas e diferentes situações e extremamente emocionante. Afinal quem resiste a chance de descobrir segredos? É muito interessante ver que comportamentos bastante simples tem um motivo psicológico, por trás de uma ação que é pensada superficialmente no sentido racional e tão profundamente enquanto resposta do cérebro a uma demanda emocional.

Eu amei o capítulo sobre os movimentos pacificadores porque o uso na vida cotidiana é super útil. Notar isso em boa mesmos é fundamental porque podemos buscar mais que movimentos de conforto, podemos buscar meios de sair da situação que causa desconforto o que é ainda melhor. A questão de como movimentos podem mentir, mostram também que naturalmente temos uma sensibilidade para o que é artificial ou forçado. Instintivamente temos uma defesa sobre o que não é tão verdadeiro e o livro acaba por reforçar a intuição em algo mais forte e proveitoso. Afinal num mundo onde as pessoas podem blefar aprendemos que existem muito mais para onde olhar e poder julgar a realidade.
"Como em todos os sinais de intenção não verbais, depois de saber que uma pessoa está prestes a fazer algo, você precisa considerar o contexto e aquilo que você conhece sobre o indivíduo para fazer a melhor previsão possível de qual será o próximo movimento do seu interlocutor."
É impressionante o quanto um movimento aparentemente simples como cruzar as pernas pode demonstrar tanto e num sentindo tão afetivo. Realmente esses pontos por si já valeriam a leitura. Um alerta caso você tenha filhos pequenos e ter pensamentos sobre ‘happy feet’ e caso não os tenha vale uma pesquisa no Google.

O interessante e que o aprendizado no primeiro capítulo se repete e replica durante todo o livro, qualquer movimento para ser interpretado, necessita de um padrão, análise do padrão e da quebra dele. Mesmo que seja uma ausência ou sessar de movimento.

O capítulo 4 fala da parte central só corpo. Fiquei impressionada com quanta representatividade emocional existe no movimento do abraço. No quanto realmente dissemos não ao estarmos abraçados e sim ao ato como um todo. E também no "dar as costas”. Interessante e necessário que ele diz que o mesmo gesto pode dizer coisas diferentes a depender do modo ou de diferenças sutis na forma como é feita. Algo que acontece na fala e aqui fica bem demonstrado que também ocorre de forma não verbal.

Somos pessoas complexas e cheias de sutilezas mesmo com as coisas que são comuns a todos nós. O que torna cada pessoa única e maravilhosamente mais interessante. Adoro respostas a curiosidades que não são tão grandes a ponto de uma busca na internet, mas sempre que ocorrem quando vemos a cena acontecer num filme ou esportes. O porquê de uma reverência seja a um rei ou entres os oponentes no judô. Ou alguém que põem o almoço pra fora após ver a cena de um crime.

O fator de não apresentar as áreas do corpo de uma forma linear ajuda a ficar porque tira o conforto do "cabeça, ombro, joelhos e pé" requerendo uma atenção maior por parte do leitor. O que ajuda a fixação da mensagem.
"Distribuo abraços porque eles transmitem carinho e afeto com muito mais eficácia do que meras palavras. Sinto muito por aqueles que não são aceitos abraços ponto-e-vírgula eles estão perdendo muito na vida."
Para pessoas no Brasil e em especial latinos o uso dos braços e mãos é fundamental na comunicação. Claro que para os não falantes, as mãos ganham a conotação de palavras na linguagem de sinais. O carácter da comunicação com os braços e as mãos foi com certeza o mais próximo e talvez por isso mais surpreendente em todo livro.

Afinal fica comprovado, ao longo da leitura, que a ausência de gestos é tão comunicativa quando a existência deles. E até nos ínfimos movimentos existe uma comunicação do nosso cérebro para com o corpo e uma pessoa treinada pode ler toda uma gama de informações.

No capítulo que trata dos comportamentos não verbais do rosto, as questões relativas aos olhos sem dúvida foram as mais interessantes e esclarecedoras, inclusive do dito "os olhos são os portais da alma". Notar as respostas involuntárias dos olhos aos sentimentos e emoções foi uma curiosidade apesar do grau de dificuldade em percebe-las de forma decisiva no dia-a-dia pela velocidade com quem ocorrem.

Claro que alguns sinais podem simplesmente serem indicadores de um problema de visão. Mas ainda sim a causa é uma informação tão valiosa quando a busca pelo que motivou a reação. Achei marcante o fato que sinais não verbais positivos podem dizer várias coisas, enquanto os negativos são taxativos quanto a mensagem e na maioria das vezes da autenticidade da reação. A combinação dos gestos entre boca e olhos por exemplo também determina muito a verdade da reação, outro ponto a ser lembrado em análises.
"O sentimento negativo quase sempre será o mais exato e Genuíno entre as emoções de uma pessoa ".
Adorei a forma como o livro é pensando como um todo. Mas me surpreendeu a ideia de que todos os capítulos anteriores nos preparam para o oitavo. E o alerta foi ainda mais surpreendente com certeza. A conclusão de que é muito mais proveitoso entender tudo o que o comportamento não verbal nos fala ao invés de focar tentando descobrir sinais de mentira e de simulação em outras pessoas ao contrário existe muito mais como foi provado no livro que vale a pena ler e interpretar no comportamento não verbal.

Sobre a edição: esse é um dos casos que ler na edição em e-book ou livro físico faz toda diferença.

Eu li na edição física e as imagens e quadros de exemplo se conectam ao texto de uma forma única fazendo com que a explicação fique clara e precisa. Porém ao ler uma amostra no e-book o entendimento e a percepção que tive não foi tão apurado. Recomendo que você garanta seu livro físico w se deite com uma diagramação excelente, ótima tradução, fonte e espaçamento confortáveis para leitura. A capa e o papel amarelo complementam lindamente o conjunto da obra.

[Resenha] Vivendo a Comunicação Não Violenta de Marshall Rosenberg


 









Vivendo a Comunicação Não Violenta
Autor: Marshall Roseberg
Editora: Arqueiro
Páginas: 192
Gênero:  Autoajuda, Comunicação
Classificação:


Sinopse:
A Comunicação Não Violenta (CNV) é um dos temas mais transformadores e fundamentais que nós da Sextante já publicamos. Ela é tão essencial que deveria ser ensinada a todas as pessoas, assim como ler, escrever e fazer as quatro operações matemáticas. Mais do que uma técnica para resolver conflitos, é um modo de ser, de pensar e de viver que, como diz Marshall Rosenberg, “nos ensina a expressar o que está vivo em nós e a enxergar o que está vivo nos outros. Assim podemos descobrir o que fazer para enriquecer essa vida”. Além de oferecer uma introdução à Comunicação Não Violenta, este livro trata dos seguintes temas: • Podemos dar um jeito: como resolver conflitos de forma pacífica e eficaz • Amar sendo eu mesmo: como criar relações amorosas sem abrir mão de nossos valores e integridade • Superando a dor entre nós: como alcançar a reconciliação e a cura sem fazer concessões • O propósito surpreendente da raiva: para além do gerenciamento da raiva, como encontrar sua virtude • Criando filhos com compaixão: como educar de acordo com a CNV • Espiritualidade prática: reflexões sobre a base espiritual da CNV

Pode parecer surpreendente, mas um dos fatores que me fizeram atentar para esse livro, foi uma crítica feita por uma colunista de comportamento sobre a comunicação não violenta. Da maneira que ela falou parecia algo muito básico para ser ensinado. E eu fiquei me questionando se seria assim. Afinal o principio de que a comunicação não deveria ser nunca violenta me parece bem simples. E qual foi não foi a surpresa durante a leitura que a premissa da comunicação não violenta vai muito além disso.

Logo no começo, fica claro que este livro é uma introdução à Comunicação Não Violenta, então somos apresentados ao conceito da CNV que é maior do que apenas a técnica para resolver conflitos, é um modo de ser, de pensar e de viver que, como diz Marshall Rosenberg, “nos ensina a expressar o que está vivo em nós e a enxergar o que está vivo nos outros. Assim podemos descobrir o que fazer para enriquecer essa vida”. Alguns capítulos são de workshops ministrados pelo autor, mas também temos alguns que são baseados em experiências de uso aplicado da prática do CNV.
“Quando pensamentos que nós (ou outra pessoa) somos algo, geralmente agimos de maneira a confirmar isso” página 48

Eu entendi que A comunicação não violenta parte do princípio: “conhece-te a ti mesmo”, da inscrição que se via na entrada do Oráculo de Delfos na Grécia. Você pode ter problema de comunicação consigo mesmo, então conhecer a si e as próprias necessidades, sentimentos e emoções por trás dos pensamentos que temos no silencio de nossa mente nos garante sermos mais eficazes na hora de comunicar melhor com o outro.

E com essa busca além de se conhecer passamos também a conhecer o outro e poder assim exercer em um primeiro momento uma comunicação melhor, não no sentido do uso da gramática, mas no amago da mensagem. O livro não é uma fórmula ou um processo de etapas e sim uma construção de aprendizado onde o autoconhecimento é o primeiro desses aprendizados que irão guiar o entendimento do que é uma comunicação não violenta e de como se apropriar ela para uso diário em diversas situações e áreas da vida.
“O praticante de CNV nunca concorda nem discorda. Aviso: nunca entre na cabeça dos outros; é feio lá dentro. [Risos.] Fique longe da cabeça deles. Vamos entrar no coração deles.” Página 72

A eliminação do ruído na comunicação e a forma de chegar a um entendimento do outro lado ao lugar de um julgamento sobre quem comunica, e também um baixar de guarda é base onde começa a CNV. Mantendo de forma a que ao comunicar seja entendido o que você realmente disse e não aquilo que a outra pessoa ouviu baseada em julgamento e acusações. No entanto, quando entendemos inteiramente as necessidades antes de passar a proposta de soluções, aumentamos a probabilidade de que ambos os lados entrem num acordo.

De certo modo pode parecer bem simples, mas para ilustrar o que eu entendi é como quando alguém pergunta as horas e ao invés de responder que horas são A pessoa responde quanto tempo falta para chegar à próxima hora. Então a resposta não foi daquilo que foi perguntado, mas sim aquilo que a pessoa achou que a outra gostaria de saber. E é dessa resposta que não a pergunta e sim ao que o outro entende da pergunta da pessoa que surge os ruídos e os conflitos na comunicação. Tem um clichê que diz não é o que você diz, mas como você diz o método da comunicação não violenta contradiz esse dito ele diz exatamente que o ruído da comunicação é o que você não está expressando ou não está corretamente expressando que ser claro na necessidade e não na ação é o mais importante para resolução de conflitos de uma forma empática e satisfatória para ambos os lados
“Confunde-se entendimento intelectual com empatia. É da empatia que vem a cura.” Página 84
Anos de uma criação onde o homem não pode sentir e a mulher precisa suprir as necessidades que o outro não sabe que tem causam um ruído de comunicação que é deficiente para ambos os lados então um não sabe o que sente e a outra não sabe como expressar a necessidade (o sentimento) que tem. É interessante notar que durante a leitura tudo parece muito simples e básico, mas ao primeiro chamado a uma atividade onde você passa a ser um dos interlocutores fica muito fácil visível e notório o quão difícil é tanto conseguiria expressar de forma correta o que se sente como ainda mais difícil expressar qual é a necessidade que precisa ou não está sendo atendida na questão que inicia o conflito.

As nossas ações na vida do outro nos afeta de maneira direta, então a melhoria da vida das pessoas e em seu entorno me afetara de maneira direta e positiva. Basicamente é aprender uma forma de dialogo onde quem ouve não se sente de forma negativa em relação ao que está sendo ouvido. O que o leva não a ouvir, mas sim a interpretar o que está sendo dito de forma errônea.
“A raiva sempre se justifica, no sentido que é o resultado inevitável do pensamento alienado da vida e o causador de violência. A raiva não é o problema. O pensamento que acontece dentro de nós quanto a sentimos é que é.” Página 98

Quanto entrei na metade do livro, estava preocupada em não conseguir praticar o mínimo de CNV por parecer quase irreal, porém ao autor entrar nas emoções e dizer que o primeiro ponto para ser bem sucedido na CNV é não ser perfeito foi realmente libertador, mas a necessidade de uma clareza espiritual foi outro ponto marcante porque ao longo da leitura me lembrei de várias passagens bíblicas que ganharam uma interpretação ainda mais forte, com os princípios da CNV. O segundo ponto, também é um principio universal da maioria das mudanças que queremos exercer em nossa vida. Treinar, treinar, treinar, fazer anotações, ir percebendo e pontuando os momentos que não estamos usando o que aprendemos na comunicação não violenta e tentar exercitar para um novo momento. E por fim tentar encontrar apoio de outras pessoas que também buscam uma vida pelo principio da CNV, ou mesmo começar a criar um ambiente onde todos estejam dispostos a viver a CNV em suas vidas.

Mas preciso dizer que a parte das transcrições dos diálogos não conseguiu me conectar muito bem, parecia que estava lendo uma peça sem que a cena se formasse em minha mente a ponto de me conectar com o texto, mesmo na parte da cura dos traumas causados por uma comunicação agressiva ou que gerou raiva, dor e magoa não consegui encontrar a conexão que eu senti que precisava naquele momento. Mas com uma muita sabedoria eu diria após esses momentos via uma conclusão ou um resumo que foram importantes para eu me reconectar ao texto.

No capitulo 5, que fala sobre criar filhos com compaixão foi onde eu realmente me encontrei com o texto primeiro pelo autor dizer mais uma vez que ninguém é perfeito e mesmo praticando o CNV estamos sujeitos as falhas e um alinhamento entre o meu pensamento e o método, sobre a criação de filhos não sujeitando as crianças a um tratamento menos respeitoso e compassivo por serem pessoas com pouca idade. E sim respeitar a inteligência e sentimentos dos filhos e crianças em geral. A questão da coerção e punição, foi uma das partes que mais gostei justamente por não se ater ao sentido abstrato do tema. Mostrando como é possível criar um novo tipo de conexão entre pais e filhos.

O final para mim foi o que menos me prendeu porque o modo como foi feito através de perguntas e respostas ficou muito mecânico para um livro que promoveu todo um dialogo seja entre os “personagens” seja do autor para com que lê, mas foi interessante mostrar como o autor se conectou de forma espiritual com seu novo modo de vida e como esse modo de vida o tornou não apenas tolerante, mas respeitoso com os diversos modos e tipos de crenças. Gostei muito da apresentação do método e creio que sim é uma visão muito promissora da comunicação e da conexão entre pessoas.


[Resenha] Fique Comigo de Harlan Coben

 








Fique Comigo
Autor: HarlanCoben
Editora: Arqueiro
Páginas: 288
Gênero: Suspense, Policial
Classificação:

Sinopse:
A vida de Megan Pierce nem sempre foi um mar de rosas, mas hoje ela tem uma casa dos sonhos, um marido perfeito e é mãe de dois filhos. Apesar disso, se sente cada vez mais insatisfeita.    Ray Levine já foi um fotógrafo respeitado, mas agora, aos 40 anos, tem um emprego em que finge ser paparazzo de jovens ricos aspirantes a celebridades.    Broome é um detetive incapaz de esquecer um caso que nunca conseguiu resolver: há 17 anos, um pai de família desapareceu sem deixar vestígios. Todos os anos ele visita a casa em que a esposa e os filhos do homem esperam seu retorno.   Essas pessoas levam uma vida que nunca desejaram. Agora, um misterioso acontecimento fará com que seus caminhos se cruzem, obrigando-as a lidar com terríveis consequências.    E, à medida que conhecerem a faceta sombria do sonho americano, chegarão à chocante conclusão de que talvez não queiram deixar o passado para trás.


Fique Comigo é o 9º livro único do mestre do suspense. Stay Close (título original) foi lançado nos EUA em 2012 e a editora Arqueiro lançou ele por aqui logo no ano seguinte. Atualmente, a editora está relançando os livros do Harlan Coben com uma nova identidade visual para celebrar os 10 anos do autor na editora.

Fique Comigo acompanha a vida de Megan Pierce, dona de casa e mãe de um casal. Ela ama seu marido e seus filhos, mas se sente forçada a representar o mesmo papel todos os dias de sua vida. Broome é um detetive da polícia que não consegue largar um caso de desaparecimento que ocorreu há 17 anos. Ray Lavine é um ex-fotógrafo jornalistico que tirou sem querer a foto de uma pessoa que acabou de ser dada como desaparecida. As duas pessoas desaparecidas não têm nada em comum, mas acabaram abrindo velhas portas.
"Sim, ela havia aberto aquela porta para o passado, mas por enquanto nada tinha de fato saído de lá. Seria possível simplesmente fechá-la de novo." 
Este suspense policial é intrigante do início ao fim, como todos os livros do autor. Além disso, Coben debate questões interessantes sobre vida, felicidade, amor e família. Não sabia muito bem o que estava acontecendo no início, mas quando todas as peças de xadrez foram colocadas no tabuleiro, pude ter uma uma visão melhor, mesmo sem saber qual seria a próxima jogada do autor. Mais um livro que não consigo desvendar o mistério.

A história se passa em Nova Jersey, cidade onde o autor mora com a esposa e os dois filhos. Harlan Coben cita alguns pontos turísticos de Atlantic City, como o Museu Acredite se Quiser, o Memorial da Guerra da Coréia e o The Mourning Soldier. Fiz questão de pesquisar os lugares na Internet e parecia que estava passeando por aquelas ruas junto com os personagens.

Adorei Fique Comigo! Fiquei pensando muito sobre Segundas Chances enquanto acompanhava a jornada psicológica dos personagens e gostaria de sabe o que você pensa sobre isso. Você acredita em Segundas Chances? Deixe seu comentário!