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[Resenha] Se eu Ficar de Gayle Forman







Título: Se eu Ficar
Edição comemorativa. Inclui conto extra
Autor: Gayle Forman
Páginas: 208
Editora: Arqueiro
Gênero: Romance, Jovem Adulto
Classificação:

Sinopse:
NÃO SEI MAIS SE PERTENÇO A ESTE MUNDO.
NÃO SEI SE QUERO ACORDAR.
Em um piscar de olhos, tudo muda. Mia não tem nenhuma lembrança do acidente, mas vê seu corpo em meio aos destroços do carro, ao lado dos pais e do irmão.
Tudo o que ela pode fazer é assistir ao esforço dos médicos para salvar sua vida e recordar seu passado feliz, pensando no que perdeu, no que deixou para trás.
Recebendo a visita de amigos, de parentes e do namorado, Mia se depara com um futuro desconhecido. Ela precisa tomar a decisão mais difícil de todas: se ainda vale a pena ficar ou se deve partir para sempre. Comemorando 10 anos de lançamento, se eu ficar se mantém como uma história atemporal sobre dor e esperança, amor e memória, e sobre as escolhas que devemos fazer quando tudo parece perdido.


Olá! Não sei se como eu você leu essa história há alguns anos, mas eu li e tive uma imensa e que foi recompensada da melhor maneira de revisitar essa história. Então, vou contar sobre minha experiência de leitura e no finalzinho desse texto sobre a releitura. Combinado?

A história é contada no ponto de vista de Mia, sempre como uma testemunha ocular de tudo que ocorre, enquanto seu corpo em coma luta entra a vida e a morte, e seu espírito consciente considera sobre partir ou ficar.
“Percebo agora que morrer é fácil. Viver é difícil”
Apesar do tema pesado, e de toda dor e luto que a personagem sofre enquanto seus parentes, amiga e namorado se agarram a esperança de que ela sobreviva. Ela relembra sua vida e a vida de sua família até aquele momento e como tudo se deu tão rápido que a narrativa fluida e bem estruturada nos leva a conhecer a família e a entender o tamanho da dor da perda de Mia e o porquê de sua escolha ser tão torturante.

Outra coisa é vê o poder da Amizade verdadeira, como ela é construída e mantida ao longo dos anos e como se tornam parte da família que criamos ao longo da vida, com elos tão poderosos quanto os de sangue.
“Às vezes você faz escolhas na vida, e às vezes são as escolhas que fazem de você a pessoa que você é.”
Mas o principal para mim é que eu amo nessa história não ser sobre morte, pra mim é sobre viver, sobre continuar ou não a viver, a olhar e encarar o fato de que apesar de tudo e todas as coisas a vida ainda sim é algo maravilhoso e um presente, que o continuar a viver é uma maneira honrosa e digna de homenagear a memória de quem amamos e hoje não estão entre nós, mas que nunca deixaram de ser lembrados e amados, pelo que foram e ainda são em nossas vidas. Sobre como é vivenciar o luto de pessoas próximas e da intensidade real que isso nos causa, que nos muda de uma forma poderosa.

Outro ponto que é muito relevante e merece destaque é o musical nesse livro, mesmo Mia sendo uma musicista clássica ela vive entre roqueiros e punks que deixam sua marca registrada nesse livro e com citações e referência a músicas e banda que eu pessoalmente gosto muito.

Clique aqui para ouvir a playlist do livro: Se eu ficar

Sobre a releitura. Que começar a dizer que foi uma experiência muito preciosa e amei me reencontrar com essa história. O conto extra é muito, muito especial e celebra algo que na primeira leitura não ficou tão presente quanto agora, mas mesmo naquela vez foi lindo de ler. Achei que ficou como um presente aos antigos e novos leitores.
“Porque o amor nunca morre, nunca via embora, nunca diminui. Basta se agarrar a ele.
O amor pode nos tornar imortais. ”
Não vou estragar a experiência de ninguém, mas esse livro trouxe ótimas surpresas nessa edição linda, com tradução e revisão impecáveis uma capa muito linda e com detalhes em dourado que deram um charme extra a capa. Amei a diagramação e também o extra de edição especial. Leia, emocione-se e viva intensamente essa história.

Elisabete Finco do Blog Pretenses

[Resenha] A Casa dos Novos Começos de Lucy Diamond







Título: A Casa dos Novos Começos
Autor:
Lucy Diamond
Páginas: 320
Editora: Arqueiro
Gênero: Romance, Chick-lit
Classificação:

Sinopse:

Um romance que mescla humor, temas sérios - como perda e luto - e as responsabilidades de mulheres contemporâneas.

Em uma casa elegante próxima à orla, três moradoras têm mais em comum do que imaginam...
Uma terrível descoberta leva Rosa a largar uma carreira de sucesso em Londres e, num impulso, recomeçar a vida como sous-chef em Brighton. O trabalho é árduo e estressante, mas a distrai. Bem, pelo menos até ela conhecer a adolescente emburrada que mora no apartamento ao lado, que a faz questionar suas escolhas.   Georgie se muda para o Sul com o namorado, Simon, atrás de uma incrível oportunidade... para a carreira dele. Mas ela está determinada a ser bem-sucedida como jornalista e faz de tudo para trabalhar para uma revista local. A princípio, a cidade parece recebê-la de braços abertos, mas não vai demorar muito até ela se meter em várias enrascadas.    Após uma grande tragédia, Charlotte passa as noites isolada em seu apartamento. Porém, Margot, uma senhorinha estilosa que mora no último andar, tem outros planos para ela. Querendo ou não, Charlotte vai precisar encarar o mundo real... e todas as suas possibilidades.   Quando as três se conhecem, a esperança renasce, a amizade floresce e um novo capítulo se inicia na vida dessas mulheres.

Olá, vim falar de uma série que me cativou muito na Arqueiro! A Série Romances de hoje. E nada mais atual que as responsabilidades e sentimentos das mulheres atuais. Que apesar de diferentes dos que eram enfrentados antigamente, não são tão novos assim.

O romance tem mais de uma narrativa e por isso pode causar uma estranheza para algumas pessoas, mas nada que interfira na história, ao contrário, alterna os capítulos com a narrativa em primeira pessoa de cada uma das 3 personagens que dividem o protagonismo da história, e um narrador em terceira pessoa, faz o elo de forma leve entre as três quando elas não estão presentes na cena.

Com uma mistura leve de romance, humor e assuntos vemos as moradoras dos apartamentos onde antes eram uma casa elegante próxima à orla, descobrirem que tem mais em comum do que poderiam imaginar. Rosa, George e Charlotte chegam a casa número 11 cada uma com um motivo bem distinto, porém a casa representa um recomeço;

Rosa é a única que tem o motivo de ter ido para em Brighton não totalmente esclarecido, nos fazendo imaginar mil situações enquanto pequenos fragmentos do passado são contados. Então mesmo tendo uma ideia do que aconteceu descobrir o todo da situação que a fez largar tudo e começar uma nova carreira e uma nova vida é algo que acrescenta muito ao começo da história e no fim rende boas risadas. Ela realmente tomou uma resolução impulsiva, mas que na realidade revelou algo que sempre foi um grande desejo e que ela se esforça de todas as formas para tornar não apenas em realidade, mas em algo que seja sólido.
“Estar apaixonada era mais como o que vinha logo depois de o paraquedas abrir: a sensação de flutuar, suspensa como um pássaro no céu azul, a adrenalina transformando-se imediatamente em euforia e alegria ofegante. Não sabia se queria voltar um dia para terra firme. ”
A presença de Jo e sua filha são fundamentais para o crescimento da personagem ao longo da história e mais ainda para ela entender o que tanto buscava quando procurou um recomeço. Adorei o caus instalado pela Bea e todas as tiradas sem filtro dela na história.

Charlotte, começa nos deixando com o coração apertado por sua dor e perda, a carga dramática dela rende muita emoção a história fazendo com que nos apeguemos a esperança que a Margot consiga ajudá-la a voltar a viver e a continuar de onde sua vida parou. A experiência do luto é diferente para cada pessoa e algumas levam um tempo a mais para conseguir aprender a conviver com esse sentimento que sempre vai acompanhar a pessoa.
“Pela sua experiência, os problemas só começavam quando deixava outras pessoas entrarem em sua vida. Ficar sozinha, sem incomodar ninguém, e construir uma cerca em torno de sua vida discreta e tranquila... não era nada além de autopreservação. ”
Preciso destacar que a personagem Margot dá um show de sabedoria, bom humor e algo que todos precisamos de vez em quando, uma amizade que nos tire do caminho e nos faça apreciar o percurso, que faça com que a vida não seja apenas acordar, trabalhar e dormir. Que seja viver e não apenas existir. Adorei as lições de vida que ela trouxe e as risadas realmente altas que eu dei foram por causa das tiradas irônicas dessa francesa que encontrou seu lar na Inglaterra.

George é a única das três que chega nessa casa com um relacionamento, e a que mais me irritou de todos os modos. Eu esperei muito dela, e mesmo ela tendo crescido ao longo da história não foi o suficiente para me fazer concordar com algumas escolhas e atitudes dela. E as confusões que ela se mete não me fizeram rir, simplesmente me fizeram gostar menos dela e o fim da história dela realmente não ajudou a subir meu conceito, mas enfim, não é nenhuma novidade que temos várias “Georges” por aí.
"Ali estava sua resposta. Podia ter ido atrás de Simon para Brighton, mas talvez, estivesse na hora de retomar aquela ambição abandonada, assumir o leme de sua vida e virá-lo em uma direção totalmente nova, para onde quisesse ir. Ah, agora, sim! ”
Quando as três se conhecem, a esperança renasce, a amizade floresce e um novo capítulo se inicia na vida dessas mulheres. E é aqui que a história realmente fica emocionante, apesar que devo alertar para não esperar nada do tipo BBF (melhores amigas para sempre) elas têm uma amizade que é bem verdadeira, e que dão aquele apoio necessário quando as coisas não estão realmente bem e que são importantes nas horas de celebrar desde as pequenas até as grandes conquistas. Porque ao invés de se fecharem entre elas acabam trazendo para esse círculo de amizade outras pessoas que também faziam parte de suas vidas, como Margot, Jô e Bea.

Adorei a história ter mostrado que tudo parece pior quando estamos focadas em nossos problemas e que nos deixam no estado de egoísmo que nos prendem ao pior da situação, que dar um passo para fora do nosso “mundinho” nos permitindo olhar em volta pode ser algo além de libertador, extremamente necessário. Que somos responsáveis em salvar a nós mesmas e não esperar que outra pessoa faça isso ou que simplesmente aconteça. Que sempre é possível um novo recomeço, quantas vezes forem necessárias para ser a certa.

Elisabete Finco do Blog Pretenese.

[Resenha] Quebra de Confiança de Harlan Coben








Título: Quebra de Confiança
Autor: Harlan Coben
Editora: Arqueiro
Gênero: Suspense, Policial, Mistério
Páginas: 272
Classificação: 



Sinopse:

RELANÇAMENTO COM NOVA IDENTIDADE VISUAL PARA CELEBRAR OS DEZ ANOS DE HARLAN COBEN NA ARQUEIRO.
No primeiro caso de Myron Bolitar, Harlan Coben nos faz mergulhar na indústria do sexo e nos negócios escusos por trás da contratação de grandes atletas.
Myron Bolitar está em um momento muito importante da carreira. Depois de agenciar alguns atletas pouco conhecidos, ele agora é o empresário de Christian Steele, a maior promessa de todos os tempos do futebol americano. Talentoso, bonito, centrado e carismático, tudo indica que o rapaz também movimentará milhões em contratos de publicidade.   Ao mesmo tempo que vive o auge profissional, porém, Christian enfrenta um drama pessoal. Há um ano e meio, sua noiva, Kathy Culver, desapareceu subitamente e, exceto pelos fortes indícios de que tenha sofrido uma agressão sexual, a polícia não conseguiu descobrir nada sobre sua última noite no campus da Universidade Reston.   Agora, prestes a ser contratado em uma negociação que pode ser a maior já realizada em sua categoria, Christian vê, em uma revista, a foto de Kathy em um anúncio de disque sexo. Além disso, o caso acaba de ganhar mais um contorno de horror: Adam Culver, pai dela, é morto em um assalto bastante suspeito.   Enquanto negocia com dirigentes gananciosos, empresários mal-intencionados e criminosos violentos, Myron contará com a ajuda de Win, seu melhor amigo, para descobrir a verdade por trás das duas tragédias – doa a quem doer.


A Arqueiro relançou em setembro o primeiro caso de Myron Bolitar com uma nova Identidade visual para comemorar os 10 anos do mestre do suspense Harlan Coben na editora. Quebra de Confiança é o início de uma bela jornada para Myron, Win e Esperanza.

Myron era uma grande promessa do basquete profissional. O Boston Celtics o chamou durante a primeira rodada de contratações, mas ele sofreu uma grave lesão, durante uma partida da pré-temporada contra o Washington Bullets, que o retirou das quadras antes mesmo do campeonato começar.
"Myron Bolitar. Não dava para acreditar que alguém escolheria um nome desses para um filho. Quando sua família se mudou para Nova Jersey, ele disse a todo mundo na escola nova que se chamava Mike. Não adiantou. Depois tentou dar a si mesmo o apelido de Mickey. Que nada. Todo mundo voltou para Myron. Aquele nome era como um monstro de filme de terror: não morria de jeito nenhum.
Respondendo à pergunta óbvia: não, ele nunca perdoou os pais."
Depois de trabalhar no FBI, Myron abriu a MB Representações Esportivas com Win, seu amigo de quarto durante a faculdade. Windsor Horne Lockwood III também é dono da Lock-Horne Seguros e Investimentos. Ele é a burguesia branca em estado puro, por isso mesmo seu lado “cavaleiro das trevas” é tão intrigante.

Esperanza Diaz foi uma profissional de luta livre que ficou conhecida no circuito como Pequena Pocahontas. Ela é a secretária de Myron e está sempre disposta para ajudar seu chefe e amigo nas investigações.
Esses três personagens são os pilares dessa série que rendeu ao autor Harlan Coben os três maiores prêmios da literatura policial nos EUA: Edgar Award, Shamus Award e Anthony Award.

O mundo esportivo nem sempre joga limpo. Às vezes, o empresário esportivo e seus parceiros precisam investigar casos complicados envolvendo seus clientes. Christian Steele é um jogador de futebol americano que está prestes a assinar com um grande time, mas uma foto da sua noiva publicada em um anúncio de disque sexo pode pôr tudo a perder. O problema é que Kathy Culver está desaparecida há mais de um ano.
"Harlan Coben nos faz mergulhar na indústria do sexo e nos negócios escusos por trás da contratação de grandes atletas."
O livro é narrado em terceira pessoa. A escrita do autor é envolvente e muito fluida. Coben tem um humor irônico e inteligente que me fez dar várias risadas enquanto tentava descobrir todo o mistério por trás do sumiço de Kathy. Estaria ela viva? O anúncio seria algum tipo de vingança? Contra quem?

Além disso, a irmã de Kathy é ex-namorada de Myron. Jessica Culver reaparece pedindo a ajuda de Myron. Ela acredita que o assassinato de seu pai que aconteceu há alguns dias tem ligação com o desaparecimento de Kathy.

Com personagens carismáticos e únicos, Harlan Coben nos envolve em um jogo onde nada é o que parece ser. Se prepare para largar o livro somente após o mistério ser revelado.

Resenhado por André do Blog Garotos Perdidos

[resenha] A Dama mais apaixonada de Julia Quinn, Eloisa James, Connie Brockway







Título: A Dama mais apaixonada
Autor: Julia Quinn, Eloisa James, Connie Brockway
Páginas: 288
Editora: Arqueiro
Gênero: Romance de época
Classificação:



Sinopse:

SEGUNDO VOLUME DA DUOLOGIA "A DAMA MAIS...".
A dama mais apaixonada é uma história contada em três partes, repleta de diálogos espirituosos, conspirações e romances improváveis.  Quando os sobrinhos do proprietário de terras escocês Taran Ferguson se recusam a se casar para dar continuidade à linhagem da família, ele decide cuidar pessoalmente da questão e arranjar uma esposa para pelo menos um dos dois.  Numa noite de festa, Taran invade um castelo e sequestra quatro damas: uma linda e ousada donzela, uma herdeira com uma pequena mancha na reputação, uma bela e rica inglesa e uma jovem sem sobrenome tradicional ou fortuna. Uma delas certamente se apaixonará por um lorde escocês.  Resta saber se, em meio à fúria de um duque sequestrado por engano, um castelo decrépito e uma tempestade violenta que não vai permitir que ninguém vá embora tão cedo, haverá espaço para que um amor floresça.

Oi pessoal, no segundo livro da duologia “A dama mais...” temos um enredo muito divertido, em uma história contada em três partes que se complementaram de uma maneira muito bacana. Há muito tempo não ria tanto lendo um livro e confesso ter gostado bem mais deste segundo enredo que do primeiro.

Lembrei muito de um escocês da Nora Roberts, onde o desejo de ver o seu nome e sua linhagem perpetuada na história o leva a dar uma ajudinha no destino para que a sua descendência, neste caso mesmo que de maneira indireta, arrume uma esposa para ter filhos, já que infelizmente até o momento ele não teve nenhum.

Taran Fergunson possuiu dois sobrinhos, filhos de suas duas irmãs, para sua tristeza, uma casou-se com um conde francês e outro com um conde inglês, apesar disso eles não são “ricos”, e para restaurar o seu castelo e principalmente ter herdeiros ele precisa que eles se casem, de preferências com ricas herdeiras e se forem escocesas será o recheio do bolo... rsrsrsr.. ele pode ser considerado velho para a época, mas para os nossos dias não. Também acredito que como guerreiro, ele deve ter um excelente porte físico, mas infelizmente não tem filhos.
“– É nossa incumbência... – Taran fez uma pausa, tão satisfeito com o termo que achou que valia a pena repeti-lo - ... é nossa incumbência, meus caros companheiros, nos certificarmos de que meus dois sobrinhos se casem com escocesas ou ao menos com alguém com determinação o bastante...”
Para dar uma ajudinha ao destino deles, ele resolve invadir um baile que está acontecendo num castelo vizinho dado por um inglês, e sequestra com a ajuda de seus compatriotas quatro moças, ele só não contava que ao chegar ao seu próprio castelo, descobrir que sequestrou uma vizinha que não tem posses, duas lindas irmãs herdeiras escocesas, apesar que uma está com a reputação manchada e uma linda e rica inglesa. Mas não só isso, eles trouxeram junto por engano o duque de Bretton, que por sinal é amigo de seu sobrinho Byron.

A confusão a partir daí está armada e as risadas são certas. O desenrolar da história foi muito bacana e eu curtir demais os personagens, principalmente Taram. Vocês podem acha-lo até tolo, mas pra mim é um cara muito inteligente se fazendo de besta. Fico rindo só de lembrar de vários trechos do livro.
“– De volta ao ponto – insistiu o tio. – Vocês já perderam uma herdeira. E conhecem o ditado: quanto mais anos gastando as solas, mais geladas ficam as bolas.”
Esse ditado foi totalmente novo para mim, e olha que já li bastante. Este com certeza é um dos livros que lerei novamente. Amei a história, principalmente pelo final. As autoras foram ótimas porque elas conseguiram me dar uma surpresa super agradável, foi verdadeiramente um romance com final feliz. Não vou entrar em mais nenhum detalhe da história, porque se não será spoiler e principalmente pode tirar o prazer das surpresas na leitura.

Boa leitura
Carolina Finco do Blog Pretenese.

[Resenha] Cilada de Harlan Coben








Título: Cilada
Autor: Harlan Coben
Editora: Arqueiro
Gênero: Suspense, Policial, Mistério
Páginas: 272
Classificação:


Sinopse:

Em Cilada, Harlan Coben fala de culpa, luto e perdão em uma trama repleta de reviravoltas surpreendentes.
Ninguém consegue escapar das próprias mentiras
Haley McWaid tem 17 anos. É uma aluna exemplar, ama esportes e sonha entrar para uma boa faculdade. Certa noite, quando ela não volta para casa e três meses transcorrem sem que se tenha nenhuma notícia, todos na cidade começam a imaginar o pior.
O assistente social Dan Mercer recebe um estranho telefonema de uma adolescente e vai a seu encontro. Ao chegar ao local, é surpreendido pela equipe de um programa de televisão, que o exibe em rede nacional como pedófilo. Inocentado por falta de provas, Dan é morto logo em seguida.   Wendy Tynes, a repórter que armou a cilada para Dan, se torna a única testemunha de seu assassinato. Wendy sempre confiou nos fatos, mas seu instinto lhe diz que Mercer talvez não fosse culpado. Agora ela precisa descobrir se desmascarou um criminoso ou causou a morte de um inocente.   Na investigação dos dois crimes, verdades inimagináveis são reveladas. Todos têm algo a esconder e os segredos se ligam em um elaborado mosaico.

Queridos leitores, já comentei que a Arqueiro está comemorando os 10 anos do mestre do suspense Harlan Coben como autor da editora. Cilada é o sexto título relançado com a nova identidade visual criada por Elmo Rosa.

Coben é famoso pela série de livros do agente esportivo Myron Bolitar que sempre investiga casos envolvendo atletas com a ajuda do sócio Win e da secretária Esperanza Diaz.
Cilada é mais um stand alone (livro único) do autor das noites em claro, assim como Até o Fim e Confie em Mim. Prontos ficar sem dormir até desvendar o mistério de Cilada?
Fazer a resenha de qualquer livro do Harlan Coben é uma responsabilidade muito grande porque temos que tomar cuidado para não revelar nenhum spoiler.

Dan Mercer é um assistente social e quando recebe a ligação de uma adolescente desesperada, parte ao seu encontro. Ao chegar ao local, é surpreendido pela equipe de um programa de televisão que o acusa de ser pedófilo. A sociedade o crucifixa apesar de ser inocentado por falta de provas. A jornalista Wendy Tynes foi quem armou a cilada, mas começa a duvidar se Mercer é mesmo culpado. Ela começa a investigar por conta própria e acaba presenciando a morte dele pelas mãos de um pai revoltado.

Ao mesmo tempo, Haley McWaid, uma adolescente exemplar de 17 anos, desaparece e deixa todo mundo preocupado. Após 3 meses sem notícias, familiares e amigos não sabem mais o que fazer.

A gente não consegue visualizar a relação entre esses dois casos a princípio, mas sabe que em algum momento eles vão se interligar. À medida que as investigações avançam, o quebra cabeça aumenta, trazendo novos personagens e mais questionamentos. Não podemos acreditar em todas as pistas que são apresentadas porque tudo pode ser uma grande cilada do próprio autor. Quem já leu algum livro de Harlan Coben sabe que tudo pode mudar até a última página, então há sempre aquela dúvida no ar.

O autor fala sobre culpa, luto e perdão de forma magistral. Todo mundo tem algo a esconder. Os segredos se interligam e se completam em uma elaborada teia de mistério. Será que Wendy Tynes desmascarou um pedófilo nojento ou causou a morte de um inocente?
Cilada é surpreendente e cheio de reviravoltas. Um dos melhores do Harlan Coben, assim como Desaparecido para Sempre.
Tenha pensamentos felizes.

Resenhado por André do Blog Garotos Perdidos

[Resenha] Mulher-Gato: Ladra de Almas, da série: Lendas da DC #3 de Sarah J. Maas






Mulher-Gato: Ladra de Almas, da série: Lendas da DC #3
Autora:
Sarah J. Maas
Tradutora: Mariana Serpa
Páginas: 352
Editora: Arqueiro
Gênero: Aventura, Ação, Fantasia
Classificação:


Sinopse: 

A Mulher-Gato da autora best-seller Sarah J. Maas é o que os fãs da personagem amam: forte, independente e única.  No passado, Selina Kyle vivia no submundo de Gotham, cometendo pequenos delitos para sustentar a família. Quando a mãe a abandona, a jovem precisa tomar uma difícil decisão e entrega a irmã nas mãos de um casal que poderia cuidar bem melhor dela, longe da pobreza.   Dois anos depois, Selina retorna como a rica e misteriosa Holly Vanderhees. O que a trouxe de volta à cidade? E o que vai aprontar agora que tem como parceiras Arlequina e Hera Venenosa?   Com Batman fora em uma missão vital, Luke Fox quer provar que pode ajudar os habitantes de Gotham usando o disfarce de Batwing. Seu alvo é uma nova gatuna que se uniu às duas rainhas do crime. Juntas, as três instauram o caos.   Em meio a um jogo de segredos, mentiras e furtos, Selina se engalfinha à noite com Batwing, e se enrosca de dia com Luke Fox. Em uma trama que vai roubar o fôlego dos leitores, Sarah J. Maas mostra os primeiros momentos da ardilosa Mulher-Gato como uma das anti-heroínas mais ambíguas e amadas do mundo.


Oi gente, como já falei antes, a editora Arqueiro está publicando a coleção Lendas da DC aqui no Brasil. A série é composta por quatro histórias inéditas dos maiores personagens da DC Comics, escritas sob a ótica de grandes autores de fantasia.

Primeiro, Leigh Bardugo apresentou a jovem Diana antes dela se tornar a Mulher-Maravilha, em Mulher-Maravilha: Sementes da Guerra. Depois, Marie Lu colocou o jovem Bruce Wayne em um perigoso jogo de sedução e inteligência, em Batman: Criaturas da Noite. Agora é a vez da gente conhecer a Mulher-Gato pelas mãos de Sarah J. Maas.

A jovem Selina Kyle só tirava boas notas na escola e era uma excelente ginasta. Depois que a mãe abandonou as filhas, Selina precisou largar tudo para cuidar de Maggie, sua irmã doente.

Fibrose Cística é uma doença genética, crônica, que afeta principalmente os pulmões. É a mesma doença que Stella Grant tem em A Cinco Passos de Você. Stella tem condições de pagar um tratamento enquanto espera pelos pulmões novos, mas, Maggie não tem.

Selina se uniu às Leopardas e cometeu vários golpes com elas, até que foi apresentada à Carmine Falcone, o chefão da máfia de Gotham City que a introduziu às lutas clandestinas.

Quando seu mundo caiu, Selina teve que deixar Maggie para adoção e seguir para uma escola vocacional para moças inteligentes e com habilidades físicas especiais. Dois anos depois, Selina volta para Gotham, como a rica e misteriosa Holly Vanderhees, com o objetivo de desestabilizar e enfraquecer a cidade, mas para que?

A Mulher-Gato é uma das grandes anti-heroínas da DC e imagino que não é fácil para um autor fazer o leitor se apaixonar por uma personagem sem as mesmas virtudes de um herói. Confesso que Selina demorou para me conquistar. Só quando descobri suas reais intenções é que tudo fez sentido. Sarah J. Maas, autora de Trono de Vidro e Corte de Espinhos e Rosas, traz Hera Venenosa e Arlequina como parceiras da Mulher-Gato. Nunca fui muito fã da Hera, mas amei a versão criada pela Sarah.

Luke Fox/Batwing é o par romântico e, ao mesmo tempo, antagonista da personagem principal. É ele que tem que proteger Gotham e seus cidadãos enquanto Batman está fora da cidade.
Ela também estivera do outro lado do oceano. Enquanto Luke lutava por seu país... ela aprendia como destruí-lo.
A história ganha mais tons fantásticos quando as Linhas de Ley aparecem. A primeira vez que ouvi falar dessas linhas mágicas foi em Garotos Corvos, da Maggie Stiefvater. Elas são alinhamentos entre diversos lugares de interesse geográfico e histórico, mas, em 1969, o escritor John Michell associou as Linhas de Ley à teorias místicas e espirituais, tendo como base o conceito de feng shui.

Mulher-Gato: Ladra de Almas é uma aventura cheia de cenas eletrizantes. Sarah J. Maas nos apresenta uma personagem feminina empoderada e cheia de camadas.

Estou ansioso pelo quarto e último volume da série Lendas da DC, onde vamos conhecer o primeiro super-herói do mundo pelas mãos do premiado autor, e best-seller do New York Times, Matt De La Peña.

Resenhado por André do Blog Garotos Perdidos

[Resenha] A Pequena Livraria dos Sonhos de Jenny Colgan







Titulo : A Pequena Livraria dos Sonhos
Autor : Jenny Colgan
Paginas : 304
Editora : Arqueiro
Gênero : Romance 
Classificação :

Sinopse:

"Nina é uma leitora voraz que sonha em ter a própria lojinha de livros. Só que a vida real é um pouco mais complicada que as histórias que ela ama ler, o que ela descobre quando se muda para as lindas Terras Altas da Escócia para transformar seus sonhos em realidade… Tentei escrever o tipo de livro que adoro – convidativo, engraçado (ESPERO), com caras gatinhos (LÓGICO), mas também totalmente dedicado a nós, amantes de livros: os leitores.Venha se juntar à nossa turma!" Beijos, Jenny.   Nina Redmond é uma bibliotecária que passa os dias unindo alegremente livros e pessoas – ela sempre sabe as histórias ideais para cada leitor. Mas, quando a biblioteca pública em que trabalha fecha as portas, Nina não tem ideia do que fazer.   Então, um anúncio de classificados chama sua atenção: uma van que ela pode transformar em uma livraria volante, para dirigir pela Escócia e, com o poder da literatura, transformar vidas em cada lugar por que passar.   Usando toda a sua coragem e suas economias, Nina larga tudo e vai começar do zero em um vilarejo nas Terras Altas. Ali ela descobre um mundo de aventura, magia e romance, e o lugar aos poucos vai se tornando o seu lar.   Um local onde, talvez, ela possa escrever seu próprio final feliz.

Olá pessoa!! Desde o evento de Romances da Arqueiro Editora, que me apaixonei pela sinopse, capa e tudo dessa história da Jenny Colgan. E agora posso falar com vocês sobre o que achei desse livro lindo!!

Como leitora, claro que ler sobre uma personagem que ama ler, livros e ajudar outras pessoas a lerem por si só já é cativante. E qual de nós, do mundo dos livros, não sonhou com sua própria biblioteca? e assim Nina, com suas pilhas de livros não lidos e mais de uma edição do seu livro favorito, nos envolve em seu mundo e nos leva a rir e a torcer por ela desde a primeira páginas.

A Bibliotecária Nina Redmond passa os dias unindo alegremente livros e pessoas – ela sempre sabe as histórias ideais para cada leitor. Mas, quando a biblioteca pública em que trabalha fecha as portas, Nina não tem ideia do que fazer. Então, um anúncio de classificados chama sua atenção: uma van que ela pode transformar em uma livraria volante. Lógico que tudo parece ser mais fácil do que a realidade, mas não vai ser isso que vai deter nossa Nina.
“Ela, por sua vez, recorria aos livros sempre que perigava se confrontar com a realidade – ou melhor, com seus aspectos mais sombrios. Quando ficava triste, os livros eram seu consolo; quando se sentia só, eram eles seus amigos. Eram eles que cuidavam do seu coração partido e a encorajavam a manter a esperança quando estava na pior. ”
A medida que a realidade vai ficando cada vez mais dura, o que parecia apenas mais um doce sonho ganha um atrativo cada vez mais, e nesse ponto nossa torcida é para ela fazer exatamente o que sonha. Assim, quando ela usando toda a sua coragem e suas economias, larga tudo e vai em busca de tornar seus sonhos em realidade, vamos nos divertindo com sua garra em não desistir, em descobrir que a cidade grande pode ser realmente um obstáculo ainda maior para seu sonho que dirigir uma van bem maior do que ela pensava.
"Tentei te ajudar quando algo dava errado e você comprava um livro, e algo ia bem e você comprava um livro, e chovia e você trazia uns livros para casa, e quando fazia sol e aí você ia comprar mais livros..."
Como ela foi para o vilarejo nas Terras Altas buscar sua van, descobre lá um ótimo lugar (com público de leitores sem livraria e um custo de vida realmente baixo, para alguém sem trabalho e com uma van cheia de livros), vê ali a chance de começar do zero. E como romântica, qualquer história que vá para as terras escocesas além de lindas paisagens, tradição, kilts e homens lindos, a expectativa é de um mundo de aventura, magia e romance, e claro que o lugar aos poucos vai se tornando o seu lar. Assim, enquanto ela dirige pela Escócia, vamos vendo acontecer com as pessoas que vão a pequena livraria dos sonhos, terem suas vidas, transformadas em cada lugar por onde ela passa levando mais que livros. Histórias que marcaram vidas e estavam a espera de serem relidas, ou lidas pela primeira vez para a criança filha do adulto que leu, quando também era pequeno. Ou, a história certa para a leitora certa e claro, a liberdade de descobrir que ainda melhor que ler um livro é escrever a sua própria história e construir seu final feliz.
"Ajudar as pessoas a encontrar aquele livro que mudaria a vida delas, ou que as faria se apaixonar, ou superar uma decepção amorosa."
O livro tem a dose exata de emoção, comédia e homens escoceses lindos de viver, todo leitor se sente representado em várias situações vividas por Nina, mas eu realmente gostaria de mais história ou uma continuação para ontem com a história da melhor amiga de Nina. Recomendo demais a leitura e me senti muito representada com essa nova linha de romances da Arqueiro. Não que eu queira que ela deixe de trazer os lindos Romances de Época, mas sinto com todo coração que sim, tem espaço em nossas estantes e corações para os Romances de Hoje.
Agora, me preparo para ler em breve a "A padaria dos Finais Felizes" e os outros livros. Beijos e boa leitura!

Elisabete Finco do Blog Pretenese.

[Resenha] Um Marido de Faz de Conta de Julia Quinn







Um Marido de Faz de Conta
Autor: Julia Quinn
Título: 
Páginas: 304
Editora: Arqueiro
Gênero: Romance de Época
Classificação:
 

Sinopse: 

Enquanto você dormia…
Depois de perder o pai e ficar sabendo que o irmão Thomas foi ferido durante uma batalha nas colônias, Cecilia Harcourt tem duas opções igualmente terríveis: se mudar para a casa de uma tia solteira ou se casar com um primo vigarista. Então ela cruza o Atlântico, determinada a cuidar de seu irmão pelo tempo que for necessário. Só que, após uma semana sem conseguir localizá-lo, ela acaba encontrando seu melhor amigo, o lindo oficial Edward Rokesby. Ele está inconsciente, precisando desesperadamente de cuidados, e Cecilia promete salvar a vida desse soldado, mesmo que para permanecer ao lado dele precise contar uma pequena mentira...
Eu disse a todos que era sua esposa
Quando Edward recobra a consciência, não entende nada. A pancada na cabeça o fez esquecer tudo que aconteceu nos últimos três meses, mas ele certamente se lembraria de ter se casado. Apesar de saber que Cecilia Harcourt é irmã de Thomas, eles nunca foram apresentados. Mas, já que todo mundo a trata como esposa dele, deve ser verdade.
Quem dera fosse verdade…
Cecilia coloca o próprio futuro em risco ao se entregar completamente ao homem que ama. Mas quando a verdade vem à tona, Edward talvez também tenha algumas surpresas para a nova Sra. Rokesby.

Cecilia é uma jovem desesperada, sem maiores noticias sobre seu irmão, e com a morte do pai será obrigada a se casar com o primo ganancioso que ela odeia. E para fugir deste destino ela parte as escondidas atras de seu irmão rumo a Nova Yorque.

Chegando lá, ela não consegue ser levada a sério pelos oficiais que lá se encontrão, e também não consegue nenhuma informação sobre seu irmão. Já sem recursos e com pouco dinheiro para as despesas la não sabe mais o que fazer.
"Objetivo do dia: parar de se apaixonar. Em toda a sua vida, Cecilia nunca enfrentara um objetivo tão difícil. E tão fadado ao fracasso."
Em uma das visitas ao hospital ela encontra um rosto conhecido, vendo a situação precária do local, ela percebe que sem a sua ajula o melhor amigo de seu irmão vai acabar morrendo. Então num momento de total desespero ela diz que é a esposa do Capitão Edward Rokesby, que foi um casamento por procuração e que ela estava lá para cuidar dele.
"No que ela estava pensando? Que o desejava. Que o amava. Que, por mais errado que fosse, ela sentia que eles eram mesmo casados, e tudo o que ela mais queria é que aquilo fosse verdade, nem que fosse só por uma noite."
Edward foi encontrado desacordado num rio, e já encontra-se em como por três meses, quando acorda do coma a primeira pessoa que ele vê Cecilia Harcourt, irmã de Thomas seu melhor amigo. Ele nunca a viu pessoalmente, só por retrato. E não faz ideia do que ela está fazendo ali.
E quando o medico lhe diz que ela é sua esposa ele começa a entender menos ainda.
O problema é que ele não se lembra de nada dos últimos meses. E nada mais justo que ele não se lembrar do próprio casamento.
"Estava se apaixonando por ela? Não lhe ocorria nenhum outro motivo para que estivesse se sentindo daquela maneira, como se seus dias só começassem de verdade depois de vê-la sorrir. Ele estava se apaixonando por ela. Antes mesmo de se conhecerem, ele já estava meio apaixonado e talvez jamais se lembrasse dos eventos que o haviam conduzido àquele momento, mas certamente haveria de se lembrar disso. Daquele beijo."
Cecilia por sua vez quase desmaia quando Edward acorda, esperando que ele desmascare sua mentira. E como não é o que acontece e ela já percebeu que usando o sobrenome do "marido" ela tem mais chances de descobrir o paradeiro de seu irmão, ela decide continuar com a mentira por mais um tempo.

O livro tem um toque de mistério, com personagens encantadores. Eu particularmente gostei muito do enredo e do final. As atitudes de Cecilia nos fazem pensar até que ponto somos capazes de ir para achar ou salvar quem amamos. Enfim, gostei muito mais que do livro anterior. Simplesmente amei.  

[Resenha] Ano Um de Nora Roberts








Título: Ano Um
Autor:
Nora Roberts
Páginas: 320
Editora: Arqueiro
Gênero: Romance de época
Classificação:



Sinopse:

Tudo começa na noite de Ano-Novo. A doença se alastra rapidamente. Em questão de semanas, a rede elétrica para de funcionar, as leis e o sistema de governo entram em colapso e mais da metade da população mundial é dizimada.  Onde existia ordem, agora só há caos. E conforme o poder da ciência e da tecnologia diminuíam, a magia crescia e tomava o seu lugar. Uma parte dessa magia é boa, como a feitiçaria praticada por Lana Bingham no apartamento que divide com o amante, Max. Outra parte dela, no entanto, é inimaginavelmente maligna, e pode se esconder em qualquer canto, numa esquina, nos fétidos túneis sob o rio ou dentro daqueles que você mais ama e conhece…
Espalham-se rumores de que nem os imunes nem os dotados estão a salvo das autoridades que patrulham as ruas devastadas, então Lana e Max resolvem deixar Nova York. Outros viajantes também seguem esperançosos para o oeste: Chuck, um gênio da tecnologia que mantém o bom humor em um mundo off-line; Arlys, uma jornalista que insiste em buscar e registrar a verdade; Fredinha, uma jovem com um otimismo que parece fora do lugar nessa paisagem desoladora; Rachel e Jonah, médica e paramédico, determinados a proteger uma jovem mãe e seus três bebês recém-nascidos.    Em um mundo em que cada estranho no caminho pode representar a morte ou a salvação, nenhum deles sabe o que encontrarão. Porém, um novo horizonte os aguarda, a concretização de uma profecia ancestral que transformará a vida de todos os sobreviventes.


Oi pessoal, a Nora anunciou a um bom tempo que ela estaria parando de escrever os romances do tipo de seu inicio de carreira e estaria investindo em novos estilos. Nos livros publicados até hoje pelo Arqueiro, podemos observar esta variação e ela finalmente escreveu algo novo, mas tão seu, que é este último lançamento da editora o Ano Um, Crônicas da escolhida, livro 1. Uma distopia misturada com fantasia, onde o romance que acontece é algo bem pano de fundo na história e não o fator principal, como ela tinha por hábito escrever.

Para mim que já leu mais de 160 livros publicados da Nora, consegui visualizar muitas particularidades suas e semelhanças com vários universos literários, mas principalmente os seus. Porém ao mesmo tempo eu li algo completamente novo e diferente de tudo o que já li dela. À medida que fui lendo, eu também fui visualizando a história através de vários filmes e livros que já abordaram este tema. O fim quase apocalíptico da humanidade. Com isso você pode está dizendo, é clichê então... eu digo que não. Um dos fatos deu amar tanto a Nora é justamente sua capacidade de transformar um assunto já abordado em algo completamente novo, fato acontecido em diversas histórias suas. Ela teve um romance de banca publicado e o usou para se inspirar e criar um romance de mais de 400 páginas completamente diferente.

Esta é uma leitura onde você precisa prestar bastante atenção a todos os detalhes que ela vai contando e apontando durante a história, pois tudo que a Nora escreve tem importância e nenhum personagem é alheatório. Uma mudança já de início que eu percebi neste livro é a quantidade de personagens que são apresentados no decorrer do livro e o fato dela dar destaque a apenas um casal e depois fazer algo tão diferente ao que eu estava acostumada em suas histórias que me deixou em choque e eu confesso ter chorado.
“Há tanto tempo foi escrito que a maioria o esqueceu. – O quê? – Que o escudo seria quebrado, o tecido, rasgado, pelo sangue dos Tuatha de Danann. Agora virão o fim e a dor, o conflito e o medo, o princípio e a luz. Nunca imaginei que viveria para ver isso. (...) Havia quem dissesse, ele bem sabia, que ela era uma das fadas; outros, que era meio incerta da cabeça. Mas o frio o perfurou mais uma vez, uma pontada bem na base da espinha.”
A história começa com a chegada de um novo ano e com ele o início da disseminação de uma doença que foi denominada catástrofe por causa da rapidez com que ela se espalhou por todo o mundo, mas principalmente pela velocidade com que ela leva as pessoas a morte. Porém também começou a se observado que algumas pessoas são imunes a doença, bem como que outras além de imunes se tornaram incomuns, inumanos (isso te recorda algo... rsrsrsr).

As pessoas que sobrevivem, começam então ao buscar uma forma de recomeçar a viver novamente, pois não foi apenas a doença que destruiu a população, a maldade humana também contribuiu para mais mortes e destruição. Aliás, este é um ponto fundamental na história, o mal que muitos têm dentro de sí, sem precisar de uma intervenção “espiritual” ou externa, ou uma mudança. A humanidade precisará recomeçar.
“Eu não acredito em demônios, isso não é mentira. Mas eu vi o que antes julgava inacreditável. Eu vi a beleza e o assombro dessas manifestações. Acredito que, entre aqueles que denominados incomuns, há luz e escuridão, da mesma maneira que há luz e escuridão em todos nós.”
Não vou falar mais e nem detalhar nenhum personagem, pois a Nora está quebrando seus padrões com este livro e ele é o primeiro de uma trilogia, para arrebentar com o meu coração que está sofrendo pela continuação. Destaco, porém que este livro possuiu uma história forte, com pontos bem detalhistas e chocantes.

O livro me prendeu do início ao fim e é fantástico. A edição da Arqueiro também ficou maravilhosa. Amei eles terem feito uma capa semelhante à lançada nos Estados Unidos, bem como a imagem utilizada para dar destaque à separação dos momentos do livro, que são quatro ao todo. A expectativa ficou bem alta para os próximos.


Boa leitura
Carolina Finco do Blog Pretenese.

[Resenha] A Dama mais Desejada de Julia Quinn, Eloisa James, Connie Brockway








Título: A Dama mais Desejada
Autor:
Julia Quinn, Eloisa James, Connie Brockway
Páginas: 272
Editora: Arqueiro
Gênero: Romance de época
Classificação:


Sinopse:

Hugh Dunne, o irresistível conde de Briarly, precisa de uma esposa. Para ajudá-lo, sua irmã convida as mais elegantes damas da sociedade, assim como alguns cavalheiros, para uma festa em sua propriedade.  A reunião inclui a incrivelmente bela (e dolorosamente tímida) Gwendolyn Passmore, a sincera e adorável Katherine Peyton e a viúva lady Georgina Sorrell, além de alguns condes e até um arrojado herói de guerra.   Durante o evento, que promete ser o grande acontecimento da temporada, Hugh terá tempo suficiente para eleger a dama que mais deseja. A não ser que outro cavalheiro seja mais rápido.   Nesse caso, quem sabe ele acabe cortejando uma moça que definitivamente não está no mercado casamenteiro, e que vai exigir uma boa dose de perseverança...


Oi pessoal, a Arqueiro continua divando com as publicações de romances de época e a nossa queridinha Julia Quinn continua ajudando que este segmento em nosso país se expanda cada vez mais. Com isso temos uma segunda duologia escrita por ela e mais algumas amigas. Neste romance elas fizeram algo um pouco diferente da dualogia da Lady Wistedlonw. Elas bolaram um enredo único, ou seja, uma festa campestre na casa de Lady Carolyn, onde ela pretende ajudar seu irmão a encontrar uma noiva.

Acontece que os talentos casamenteiros de Lady Carolyn se sobressai tanto, que seu irmão acaba tendo algumas dificuldades para conquistar uma noiva. Devido ao seu jeito de ser tão anti- convencional para um nobre inglês, algumas das damas acabam por serem conquistadas por outro, antes mesmo dele ter uma oportunidade real de conhece-las. Mas será que ele realmente as quer, ou seu coração já tem uma dona.

A proposta foi boa, porém como é meio que necessário que possamos conhecer a escrita de cada autora, a história terá três casais e cada um terá seu momento contado por uma autora separadamente, e isto acaba por deixar um pouco notório que são três contos que se juntam formando um único livro. Mas as interações entre cada história e escrita em conjunto pelas três autoras e o enredo ficou para mim muito bom.
“- Não me faça participar de mais nenhum daqueles malditos jogos e brincadeiras – pediu Piers com um gemido. – Eu imploro, Carolyn! – Eu mal lhe pedi alguma coisa – retrucou ela, indignada. – Você tem passado todas as manhãs caçando gansos, e só peço um pouco do seu tempo à tarde. E veja como as coisas estão dando certo, Piers! Juro que essa casa é um verdadeiro ninho de Cupido.”
O livro tem um tom de comédia muito bacana, que me fez me divertir bastante lendo as trapalhadas de cada casal, bem como aquela pitada hot que esquenta o enredo. Não tem como falar muito da história para não estragar a leitura correndo o risco de dar um spoiler de algo que possa ser o que fará você gostar do livro.

Eu sou uma fã de romances de época e tanto a Júlia como a Eloisa já são bem conhecidas em nosso país e gostei conhecer a escrita da Connie, pois não me recordo de antes ter lindo nenhum livro dela. Este é um romance fofo, clichê, e que para mim cumpriu perfeitamente o seu propósito, que é nos proporcionar uma gostosa leitura romântica. Pra quem curti o gênero, aproveite.

Boa leitura
Carolina Finco do Blog Pretenese.

[Resenha] Esse Duque É Meu de Eloisa James








Título: Esse Duque É Meu
Autor: 
Eloisa James
Páginas: 320
Editora: Arqueiro
Gênero: Romance de época
Classificação: 


Sinopse:

Nas mãos de Eloisa James, autora de best-sellers do USA Today e The New York Times, os contos de fadas que amamos quando crianças assumem uma nova vida vibrante e sensual.
Era uma vez, numa época não muito distante…
Para Olivia Lytton, seu noivado com o duque de Canterwick é mais uma maldição do que uma promessa de ser feliz para sempre. Pelo menos o título de nobreza dele ajudará sua irmã, Georgiana, a garantir o próprio noivado com o carrancudo – e lindo – Quin, o duque de Sconce, um par perfeito para ela em todos os sentidos.   Quer dizer, menos em um, porque Quin está apaixonado por Olivia. A curvilínea, teimosa e inconformista irmã gêmea de sua noiva desperta um desejo desconhecido nele. Mas Quin nunca coloca a paixão à frente da razão, e a razão lhe diz que Georgiana é a noiva perfeita.   Quando eles não conseguem resistir à paixão, correm o risco de colocar tudo a perder – o noivado de Olivia, a amizade dela com a irmã e o próprio amor dos dois.   Agora só há uma coisa capaz de salvá-los, e ela espera no quarto, onde um magnífico colchão guarda respostas transformadoras ao enigma mais romântico de todos.   No quinto livro da coleção Contos de Fadas, Eloisa James traz de volta à baila uma pergunta antiga: será que a perfeição tem alguma coisa a ver com o amor?

Este é o quinto e ultimo livro da serie contos de fadas da Eloisa James lançados pela Arqueiro.
Eu gostei muito do livro mas não favoritei porque acontece uma coisa no final que não gostei mas no geral o livro é muito bom e chegou a me surpreender. Eu particularmente nunca tinha ouvido falar do conto A princesa e a ervilha então essa referencia não me chamou a atenção.

Olivia e Georgiana são irmãs gêmeas nascidas com sete minutos de diferença. Georgiana é a caçula esguia, inteligente, prendada, dedicada e quase uma duquesa perfeita. E digo quase pois lhe falta o dote. Olivia por outro lado é curvilínea, nada obediente, debochada, inteligente, mas para uma perfeita duquesa falta muita coisa, pelo menos é o que a sociedade londrina acha né.
"-Amo você mais do que qualquer outra coisa no mundo, mais do que minha vida. Se o amor é perigoso, então não quero viver em segurança."
Mas isto jamais foi um problema já que ela está prometida em casamento ou filho do amigo duque de seu pai desde o nascimento. Então aos 23 Anos ela é noiva de um rapaz muito mais jovem que ela. E ele sofreu algum dano no nascimento que o deixou com algum tipo de sequela mental. Ele é o que se pode chamar de puro de alma, já que ele não gosta de mentiras, não vê maldade nas coisas e é apaixonado por sua cadelinha Lucy que mais parece uma ratazana. O jovem noivo decide ir para a guerra napoleônica e deixa Lucy aos cuidados de Olivia.

Com o seu futuro garantido, o jeito agora é conseguir um bom partido para Georgiana. A mãe delas segue rigorosamente um livro dedicado as boas maneiras das damas e é claro que Georgiana gravou o livro inteiro e Olivia não. Pois essa Duquesa viúva e autora está a procura de um noiva para seu filho e Georgiana está no páreo. E vão as duas moças e a cadelinha Lucy é claro.

Quinn é um duque viúvo que escolheu muito mal da primeira vez a sua companheira. Então desta vez ele deixou tudo para o encargo de sua mãe, que fará a melhor escolha para a nova duquesa. A única coisa que ele exigiu foi que a dama não desse risinhos desnecessários e irritantes. Ele é um matemático dedicado e não ri com muita facilidade. O que muda drasticamente com a chegada de Olivia.
"Você compreende a emoção. Eu não. Não quer dizer que minha mente seja inútil. Gostamos de coisas diferentes. Porque deveria aborrecê-la falando de matemática? Em vez disso, você pode me ensinar a rir."
Na carruagem onde a tia do duque, Georgiana e Olivia estão sofre um acidente e por isso Olivia chega na casa do duque debaixo de um temporal para pedir ajuda. Como era tarde da noite Quinn já estava todo mal-ajambrado e sem gravata, Levando Olivia a achar que se tratava de um serviçal muito do incompetente. E ai a confusão já está armada.

A atração entre os dois é instantânea e a química entre os dois é espetacular, só tem dois detalhe. Ela já está noiva e ele será o prometido de sua irmã. E o desenrolar desta confusão rendeu um dos melhores livros da serie. Eu gostei muito do desfecho da história e apenas um fato me desagradou.

[Resenha] Quando Ela Se Foi da Série: Myron Bolitar #9 de Harlan Coben







Quando Ela Se Foi da Série: Myron Bolitar #9
Autor: Harlan Coben
Páginas: 256
Editora: Arqueiro
Gênero: Suspense, Policial, Mistério
Classificação: 


Sinopse:

Dez anos atrás, Myron Bolitar e Terese Collins fugiram juntos para uma ilha. Durante três semanas, eles se entregaram um ao outro sem pensar no amanhã. Depois disso, se reencontraram apenas uma vez, antes de ela partir sem deixar vestígio.  Agora, no meio da madrugada, Terese telefona pedindo a ajuda de Myron para localizar o ex-marido, Rick Collins. Em pouco tempo eles descobrem que Rick foi assassinado e que Terese é a principal suspeita.  Porém algo ainda mais atordoante é revelado: perto do corpo havia fios de cabelo e uma mancha de sangue que o exame de DNA revelou pertencer à filha do casal, que morreu muitos anos antes.  Logo Myron se vê numa perseguição pelas ruas de Paris e de Londres, tentando desvendar a morte de Rick e o destino da filha que Terese pensava ter perdido para sempre.  Em Quando ela se foi, Harlan Coben cria um mundo de armadilhas imprevisíveis em que conflitos religiosos, política internacional e pesquisas genéticas se mesclam a amizade, perdão e a chance de um novo começo.


A Arqueiro está relançando os livros do mestre do suspense Harlan Coben com uma nova identidade visual para comemorar os 10 anos do autor na editora. O primeiro livro a ser relançado é Quando Ela Se Foi, o nono livro da série Myron Bolitar.

A editora poderia ter aproveitado a oportunidade para relançar os livros da série na ordem cronológica, já que isso não foi possível na época em que os livros foram lançados pela primeira vez na editora.

Dez anos atrás, Terese Collins e Myron Bolitar se conheceram em um evento beneficente e acabaram fugindo para uma pequena ilha do Caribe sem avisar ninguém. Era um momento difícil para ambos e os dois se amaram loucamente por três semanas. Depois disso, ela desapareceu.

Myron seguiu em frente e, hoje, namora Ali Wilder. O filho caçula dela também joga basquete e é bem apegado a ele. Para quem não sabe, Myron Bolitar é um ex-jogador de basquete que virou agente desportivo após machucar o joelho nas eliminatórias da primeira temporada da NBA.
O Homem planeja e Deus ri
Depois de anos sem se falarem, Myron recebe uma ligação de Terese pedindo para que ele a encontre em Paris. Ela precisa da ajuda dele para encontrar o ex-marido que está desaparecido e ele não tem como recusar. Myron fica logo sabendo que Rick Collins está morto e que Terese é a principal suspeita.

Para deixar o caso ainda mais complicado, a polícia encontrou fios de cabelo e uma mancha de sangue perto do corpo que os exames de DNA dizem que são da filha do casal que morreu há
muito tempo.

Como em todos os livros do Harlan Coben, o mistério vai ficando cada vez mais complexo até a  grande revelação. Quando Ela Se Foi traz uma história forte que me deixou angustiado em vários momentos. Não posso falar muita coisa, mas temos questões religiosas e genéticas no meio dessa trama impactante.

A narrativa do autor continua afiada, cheia de ironia e armadilhas. Coben é um excelente manipulador [risos], além disso, as descrições de Paris me fizeram sentir como se estivesse lá junto de Myron e Terese. Win e Esperanza continuam sendo os parceiros de Myron, mas o policial francês Berleand é quem investiga o caso ao lado de Myron.

Adorei a nova identidade visual dos livros. A capa de Elmo Rosa é bem vibrante. Como todo livro de suspense, achei o espaço entre as linhas pequeno, mas isso é o padrão do gênero. No mais, temos folhas amarelas e boa revisão.

Quando Ela Se Foi me deixou acordado a noite toda de tão ansioso que estava para descobrir toda a trama. Com personagens carismáticos e uma história eletrizante, Harlan Coben nos convida a acompanhar Myron Bolitar através de três continentes para desvendar um instigante caso, onde o desaparecimento do ex-marido de Terese é apenas a ponta do iceberg.
Preparados para embarcar nessa investigação?

Resenhado por André do Blog Garotos Perdidos

[resenha] O Destino das Terras Altas de Hannah Howell









Título: O Destino das Terras Altas
Autor: Hannah Howell
Páginas: 272
Editora: Arqueiro
Gênero: Romance de Época
Classificação: 
 

Sinopse:

Com Hannah Howell, a Editora Arqueiro inaugura a primeira série medieval da coleção de Romances de Época.
Em O destino das Terras Altas, primeiro livro da série Os Murrays, Hannah Howell nos apresenta o esplendor da Escócia medieval com uma saga de guerra entre clãs, lealdades divididas e amor proibido.  Quando o destino coloca Maldie Kirkcaldy na mesma estrada que sir Balfour Murray e seu irmão ferido, ela lhes oferece seus serviços como curandeira. Ao saber que tem em comum com sir Balfour um juramento de vingança, decide seguir com ele para cumprir a sua missão.  Mas ela não pode lhe revelar sua verdadeira identidade, sob o risco de ser acusada como espiã. Enquanto luta para negar o desejo que a dominou assim que viu o belo cavaleiro de olhos negros pela primeira vez, Maldie tenta a todo custo conservar o aliado.   Balfour, por sua vez, sabe que não pode confiar nela, mas também não consegue ignorar a atração que nasceu entre os dois. E, ao mesmo tempo que persegue seu objetivo de destruir Beaton de Dubhlinn, promete descobrir os segredos mais profundos de Maldie e conquistar o seu amor. Para isso, não deixará que nada se interponha em seu caminho.

Oi pessoal, eu conheço esta autora há muito tempo, e fiquei muito feliz quando a Arqueiro anunciou que iria publicar esta série. Apesar de ser uma série quase sem fim... rsrsr, o principal dela são os três primeiros livros, que contam as histórias dos três irmãos Murrays. Neste livro então, iremos conhecer os três irmãos, porém o romance da história será do irmão mais velho. Este é um romance de época do período medieval, então ele é bem diferente dos romances da época vitoriana a qual estamos acostumados. Leve isto em consideração na sua leitura.

Balfour Murray é um guerreiro escocês que se tornou líder do seu clã e devido a erros cometidos pelo seu pai, eles têm o clã Dubhlinn como inimigo. Quando eles sofrem uma emboscada e tem seu irmão caçula sequestrado a mando de Beaton, o líder deste clã, eles se veem na posição de precisar entrar em guerra contra eles para recuperar o irmão. Porém a falta de uma estratégia os leva a sofrer uma amarga derrota na primeira luta e o Nigel irmão do meio fica seriamente ferido.
“Eu a desejo, pensou ele, com uma mistura de espanto de divertimento. O divertimento foi por conta de desejar uma mulher tão pequena, impertinente e descabelada. O espanto pela rapidez e a ferocidade com que a desejava, pois nunca quisera uma mulher de forma tão repentina e tão intensa. A avidez que ela despertava nele era tão profunda e tão forte que quase o assustava. Era o tipo de avidez capaz de levar um homem a agir de forma pouco sábia. Ele se forçou a clarear a mente e pensar apenas na saúde de Nigel.”
Maldie Kirkcaldy é uma jovem que estava a vigiar o clã Dubhlinn por interesses próprios e viu quando a batalha começou, esperando encontrar no líder do clã Donncoill um aliando contra Beaton por motivos próprios que ninguém pode saber, ou ela poderá entrar em sérios apuros. Por ser uma curandeira, ela se oferece para cuidar de Nigel e acaba indo com eles. Ela só não contava com a forte atração que surgiu entre os dois e o quão perigoso isso era para ela caso ele descobrisse quem ela realmente era e o que planejava fazer.
“- Isso é algo que precisa fazer sozinha. É uma cura difícil de ser encontrada e está escondida dentro de você. Não há balsamo para corações partidos. – Dizem que o tempo cura. – Sim, mas sempre me pergunto se quem diz isso já teve o coração partido.”
Eu gosto da escrita da Hannan, mas este não é meu livro favorito dela. A mocinha é uma mulher de fibra, porém devido a sua criação acaba sendo também um pouco orgulhosa demais e tendo algumas atitudes bem precipitadas, e nosso mocinho acaba sendo um pouco fraco às vezes por sofrer certo complexo em relação às mulheres preferirem seu irmão do meio e entra em um conflito interno por querer Maldie, mesmo sabendo que ela esconde algo. Mas o livro tem aquele enredo de conflito, o suspense em relação à história do irmão caçula e a vida da própria Maldie. A Hannan gosta de uma boa cena hot, então teremos algumas também.

A tradução fez toda diferença na leitura e estou apaixonada pelas capas. Quero muito reler o segundo livro, pois gosto mais da história. Contudo, cada livro é um livro e cada leitor é um tipo de leitor, então, se você curte romance de época, precisa ler esta história e formar sua própria opinião.

Boa leitura
Carolina Finco do Blog Pretenese.