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[Resenha] O Que Todo Corpo Fala de Joe Navarro e Marvin Karlins


 









O Que Todo Corpo Fala
Autor: Joe Navarro e Marvin Karlins
Editora: Sextante
Páginas: 240
Gênero: Psicologia, Sociologia, Autoajuda
Classificação:


Sinopse:
Publicado em mais de 30 países, com mais de um milhão de exemplares vendidos.
Considerado um dos maiores especialistas do mundo em linguagem corporal, o ex-agente do FBI Joe Navarro nos ensina a “ler” as pessoas e dominar os segredos da comunicação não verbal.
Você vai aprender a decodificar os sentimentos por trás de expressões faciais, identificar sinais contraditórios entre palavras e gestos, e perceber facilmente quando alguém está tentando esconder alguma coisa.
Com base em pesquisas científicas, casos reais e em sua própria experiência, Navarro revela também como usar a linguagem não verbal para persuadir as pessoas e influenciar o que elas pensam a seu respeito.
Você vai descobrir:
• Os instintos ancestrais de sobrevivência que comandam a linguagem corporal
• Por que o rosto é o lugar menos confiável do corpo
• Simples comportamentos não verbais que geram confiança
• Quais comportamentos transmitem autoconfiança e autoridade
• O que dedos, pés e sobrancelhas podem revelar sobre a motivação de uma pessoa
• Porque sinais de desconforto e estresse nem sempre indicam que alguém está mentindo


Olá pessoa, se você leu minha resenha anterior, deve ter notado que estou lendo bastante a respeito de comunicação. Em especial o que você comunica quando não está verbalizando ou ruídos na comunicação. O interesse nesse livro em especial é por ele entrar em duas áreas que foram abordadas em séries: ‘Lie to me’ na tv e Sherlock Holmes que seja em série ou livros é maravilhoso igual. A grande questão é, apenas analisando a pessoa ambos os protagonistas eram capazes de conjecturar fatos e informações que vão além do peso e altura.
"Quando examinamos o que é normal começamos a reconhecer e identificar o que é anormal."
No primeiro momento vamos ser apresentado aos 10 mandamentos, que compõe a base técnica obrigatória do comportamento não verbal e que são determinantes para a boa aplicação da técnica. A partir da segunda parte vermos como colocar os mandamentos em práticas aliado a atividade de saber o que e como reconhecer os sinais que nosso corpo emite de forma não verbal mesmo quando o que é verbalizado contradiz ao que não foi dito.

Como distinguir falsos sinais, que são pensando ao invés de involuntários e a parte realmente deliciosa do livro está em plena atividade. Confesso que como mãe essa análise para com os filhos é quase automática, mas a chance de aplicar isso a outras pessoas e diferentes situações e extremamente emocionante. Afinal quem resiste a chance de descobrir segredos? É muito interessante ver que comportamentos bastante simples tem um motivo psicológico, por trás de uma ação que é pensada superficialmente no sentido racional e tão profundamente enquanto resposta do cérebro a uma demanda emocional.

Eu amei o capítulo sobre os movimentos pacificadores porque o uso na vida cotidiana é super útil. Notar isso em boa mesmos é fundamental porque podemos buscar mais que movimentos de conforto, podemos buscar meios de sair da situação que causa desconforto o que é ainda melhor. A questão de como movimentos podem mentir, mostram também que naturalmente temos uma sensibilidade para o que é artificial ou forçado. Instintivamente temos uma defesa sobre o que não é tão verdadeiro e o livro acaba por reforçar a intuição em algo mais forte e proveitoso. Afinal num mundo onde as pessoas podem blefar aprendemos que existem muito mais para onde olhar e poder julgar a realidade.
"Como em todos os sinais de intenção não verbais, depois de saber que uma pessoa está prestes a fazer algo, você precisa considerar o contexto e aquilo que você conhece sobre o indivíduo para fazer a melhor previsão possível de qual será o próximo movimento do seu interlocutor."
É impressionante o quanto um movimento aparentemente simples como cruzar as pernas pode demonstrar tanto e num sentindo tão afetivo. Realmente esses pontos por si já valeriam a leitura. Um alerta caso você tenha filhos pequenos e ter pensamentos sobre ‘happy feet’ e caso não os tenha vale uma pesquisa no Google.

O interessante e que o aprendizado no primeiro capítulo se repete e replica durante todo o livro, qualquer movimento para ser interpretado, necessita de um padrão, análise do padrão e da quebra dele. Mesmo que seja uma ausência ou sessar de movimento.

O capítulo 4 fala da parte central só corpo. Fiquei impressionada com quanta representatividade emocional existe no movimento do abraço. No quanto realmente dissemos não ao estarmos abraçados e sim ao ato como um todo. E também no "dar as costas”. Interessante e necessário que ele diz que o mesmo gesto pode dizer coisas diferentes a depender do modo ou de diferenças sutis na forma como é feita. Algo que acontece na fala e aqui fica bem demonstrado que também ocorre de forma não verbal.

Somos pessoas complexas e cheias de sutilezas mesmo com as coisas que são comuns a todos nós. O que torna cada pessoa única e maravilhosamente mais interessante. Adoro respostas a curiosidades que não são tão grandes a ponto de uma busca na internet, mas sempre que ocorrem quando vemos a cena acontecer num filme ou esportes. O porquê de uma reverência seja a um rei ou entres os oponentes no judô. Ou alguém que põem o almoço pra fora após ver a cena de um crime.

O fator de não apresentar as áreas do corpo de uma forma linear ajuda a ficar porque tira o conforto do "cabeça, ombro, joelhos e pé" requerendo uma atenção maior por parte do leitor. O que ajuda a fixação da mensagem.
"Distribuo abraços porque eles transmitem carinho e afeto com muito mais eficácia do que meras palavras. Sinto muito por aqueles que não são aceitos abraços ponto-e-vírgula eles estão perdendo muito na vida."
Para pessoas no Brasil e em especial latinos o uso dos braços e mãos é fundamental na comunicação. Claro que para os não falantes, as mãos ganham a conotação de palavras na linguagem de sinais. O carácter da comunicação com os braços e as mãos foi com certeza o mais próximo e talvez por isso mais surpreendente em todo livro.

Afinal fica comprovado, ao longo da leitura, que a ausência de gestos é tão comunicativa quando a existência deles. E até nos ínfimos movimentos existe uma comunicação do nosso cérebro para com o corpo e uma pessoa treinada pode ler toda uma gama de informações.

No capítulo que trata dos comportamentos não verbais do rosto, as questões relativas aos olhos sem dúvida foram as mais interessantes e esclarecedoras, inclusive do dito "os olhos são os portais da alma". Notar as respostas involuntárias dos olhos aos sentimentos e emoções foi uma curiosidade apesar do grau de dificuldade em percebe-las de forma decisiva no dia-a-dia pela velocidade com quem ocorrem.

Claro que alguns sinais podem simplesmente serem indicadores de um problema de visão. Mas ainda sim a causa é uma informação tão valiosa quando a busca pelo que motivou a reação. Achei marcante o fato que sinais não verbais positivos podem dizer várias coisas, enquanto os negativos são taxativos quanto a mensagem e na maioria das vezes da autenticidade da reação. A combinação dos gestos entre boca e olhos por exemplo também determina muito a verdade da reação, outro ponto a ser lembrado em análises.
"O sentimento negativo quase sempre será o mais exato e Genuíno entre as emoções de uma pessoa ".
Adorei a forma como o livro é pensando como um todo. Mas me surpreendeu a ideia de que todos os capítulos anteriores nos preparam para o oitavo. E o alerta foi ainda mais surpreendente com certeza. A conclusão de que é muito mais proveitoso entender tudo o que o comportamento não verbal nos fala ao invés de focar tentando descobrir sinais de mentira e de simulação em outras pessoas ao contrário existe muito mais como foi provado no livro que vale a pena ler e interpretar no comportamento não verbal.

Sobre a edição: esse é um dos casos que ler na edição em e-book ou livro físico faz toda diferença.

Eu li na edição física e as imagens e quadros de exemplo se conectam ao texto de uma forma única fazendo com que a explicação fique clara e precisa. Porém ao ler uma amostra no e-book o entendimento e a percepção que tive não foi tão apurado. Recomendo que você garanta seu livro físico w se deite com uma diagramação excelente, ótima tradução, fonte e espaçamento confortáveis para leitura. A capa e o papel amarelo complementam lindamente o conjunto da obra.

[Resenha] Vivendo a Comunicação Não Violenta de Marshall Rosenberg


 









Vivendo a Comunicação Não Violenta
Autor: Marshall Roseberg
Editora: Arqueiro
Páginas: 192
Gênero:  Autoajuda, Comunicação
Classificação:


Sinopse:
A Comunicação Não Violenta (CNV) é um dos temas mais transformadores e fundamentais que nós da Sextante já publicamos. Ela é tão essencial que deveria ser ensinada a todas as pessoas, assim como ler, escrever e fazer as quatro operações matemáticas. Mais do que uma técnica para resolver conflitos, é um modo de ser, de pensar e de viver que, como diz Marshall Rosenberg, “nos ensina a expressar o que está vivo em nós e a enxergar o que está vivo nos outros. Assim podemos descobrir o que fazer para enriquecer essa vida”. Além de oferecer uma introdução à Comunicação Não Violenta, este livro trata dos seguintes temas: • Podemos dar um jeito: como resolver conflitos de forma pacífica e eficaz • Amar sendo eu mesmo: como criar relações amorosas sem abrir mão de nossos valores e integridade • Superando a dor entre nós: como alcançar a reconciliação e a cura sem fazer concessões • O propósito surpreendente da raiva: para além do gerenciamento da raiva, como encontrar sua virtude • Criando filhos com compaixão: como educar de acordo com a CNV • Espiritualidade prática: reflexões sobre a base espiritual da CNV

Pode parecer surpreendente, mas um dos fatores que me fizeram atentar para esse livro, foi uma crítica feita por uma colunista de comportamento sobre a comunicação não violenta. Da maneira que ela falou parecia algo muito básico para ser ensinado. E eu fiquei me questionando se seria assim. Afinal o principio de que a comunicação não deveria ser nunca violenta me parece bem simples. E qual foi não foi a surpresa durante a leitura que a premissa da comunicação não violenta vai muito além disso.

Logo no começo, fica claro que este livro é uma introdução à Comunicação Não Violenta, então somos apresentados ao conceito da CNV que é maior do que apenas a técnica para resolver conflitos, é um modo de ser, de pensar e de viver que, como diz Marshall Rosenberg, “nos ensina a expressar o que está vivo em nós e a enxergar o que está vivo nos outros. Assim podemos descobrir o que fazer para enriquecer essa vida”. Alguns capítulos são de workshops ministrados pelo autor, mas também temos alguns que são baseados em experiências de uso aplicado da prática do CNV.
“Quando pensamentos que nós (ou outra pessoa) somos algo, geralmente agimos de maneira a confirmar isso” página 48

Eu entendi que A comunicação não violenta parte do princípio: “conhece-te a ti mesmo”, da inscrição que se via na entrada do Oráculo de Delfos na Grécia. Você pode ter problema de comunicação consigo mesmo, então conhecer a si e as próprias necessidades, sentimentos e emoções por trás dos pensamentos que temos no silencio de nossa mente nos garante sermos mais eficazes na hora de comunicar melhor com o outro.

E com essa busca além de se conhecer passamos também a conhecer o outro e poder assim exercer em um primeiro momento uma comunicação melhor, não no sentido do uso da gramática, mas no amago da mensagem. O livro não é uma fórmula ou um processo de etapas e sim uma construção de aprendizado onde o autoconhecimento é o primeiro desses aprendizados que irão guiar o entendimento do que é uma comunicação não violenta e de como se apropriar ela para uso diário em diversas situações e áreas da vida.
“O praticante de CNV nunca concorda nem discorda. Aviso: nunca entre na cabeça dos outros; é feio lá dentro. [Risos.] Fique longe da cabeça deles. Vamos entrar no coração deles.” Página 72

A eliminação do ruído na comunicação e a forma de chegar a um entendimento do outro lado ao lugar de um julgamento sobre quem comunica, e também um baixar de guarda é base onde começa a CNV. Mantendo de forma a que ao comunicar seja entendido o que você realmente disse e não aquilo que a outra pessoa ouviu baseada em julgamento e acusações. No entanto, quando entendemos inteiramente as necessidades antes de passar a proposta de soluções, aumentamos a probabilidade de que ambos os lados entrem num acordo.

De certo modo pode parecer bem simples, mas para ilustrar o que eu entendi é como quando alguém pergunta as horas e ao invés de responder que horas são A pessoa responde quanto tempo falta para chegar à próxima hora. Então a resposta não foi daquilo que foi perguntado, mas sim aquilo que a pessoa achou que a outra gostaria de saber. E é dessa resposta que não a pergunta e sim ao que o outro entende da pergunta da pessoa que surge os ruídos e os conflitos na comunicação. Tem um clichê que diz não é o que você diz, mas como você diz o método da comunicação não violenta contradiz esse dito ele diz exatamente que o ruído da comunicação é o que você não está expressando ou não está corretamente expressando que ser claro na necessidade e não na ação é o mais importante para resolução de conflitos de uma forma empática e satisfatória para ambos os lados
“Confunde-se entendimento intelectual com empatia. É da empatia que vem a cura.” Página 84
Anos de uma criação onde o homem não pode sentir e a mulher precisa suprir as necessidades que o outro não sabe que tem causam um ruído de comunicação que é deficiente para ambos os lados então um não sabe o que sente e a outra não sabe como expressar a necessidade (o sentimento) que tem. É interessante notar que durante a leitura tudo parece muito simples e básico, mas ao primeiro chamado a uma atividade onde você passa a ser um dos interlocutores fica muito fácil visível e notório o quão difícil é tanto conseguiria expressar de forma correta o que se sente como ainda mais difícil expressar qual é a necessidade que precisa ou não está sendo atendida na questão que inicia o conflito.

As nossas ações na vida do outro nos afeta de maneira direta, então a melhoria da vida das pessoas e em seu entorno me afetara de maneira direta e positiva. Basicamente é aprender uma forma de dialogo onde quem ouve não se sente de forma negativa em relação ao que está sendo ouvido. O que o leva não a ouvir, mas sim a interpretar o que está sendo dito de forma errônea.
“A raiva sempre se justifica, no sentido que é o resultado inevitável do pensamento alienado da vida e o causador de violência. A raiva não é o problema. O pensamento que acontece dentro de nós quanto a sentimos é que é.” Página 98

Quanto entrei na metade do livro, estava preocupada em não conseguir praticar o mínimo de CNV por parecer quase irreal, porém ao autor entrar nas emoções e dizer que o primeiro ponto para ser bem sucedido na CNV é não ser perfeito foi realmente libertador, mas a necessidade de uma clareza espiritual foi outro ponto marcante porque ao longo da leitura me lembrei de várias passagens bíblicas que ganharam uma interpretação ainda mais forte, com os princípios da CNV. O segundo ponto, também é um principio universal da maioria das mudanças que queremos exercer em nossa vida. Treinar, treinar, treinar, fazer anotações, ir percebendo e pontuando os momentos que não estamos usando o que aprendemos na comunicação não violenta e tentar exercitar para um novo momento. E por fim tentar encontrar apoio de outras pessoas que também buscam uma vida pelo principio da CNV, ou mesmo começar a criar um ambiente onde todos estejam dispostos a viver a CNV em suas vidas.

Mas preciso dizer que a parte das transcrições dos diálogos não conseguiu me conectar muito bem, parecia que estava lendo uma peça sem que a cena se formasse em minha mente a ponto de me conectar com o texto, mesmo na parte da cura dos traumas causados por uma comunicação agressiva ou que gerou raiva, dor e magoa não consegui encontrar a conexão que eu senti que precisava naquele momento. Mas com uma muita sabedoria eu diria após esses momentos via uma conclusão ou um resumo que foram importantes para eu me reconectar ao texto.

No capitulo 5, que fala sobre criar filhos com compaixão foi onde eu realmente me encontrei com o texto primeiro pelo autor dizer mais uma vez que ninguém é perfeito e mesmo praticando o CNV estamos sujeitos as falhas e um alinhamento entre o meu pensamento e o método, sobre a criação de filhos não sujeitando as crianças a um tratamento menos respeitoso e compassivo por serem pessoas com pouca idade. E sim respeitar a inteligência e sentimentos dos filhos e crianças em geral. A questão da coerção e punição, foi uma das partes que mais gostei justamente por não se ater ao sentido abstrato do tema. Mostrando como é possível criar um novo tipo de conexão entre pais e filhos.

O final para mim foi o que menos me prendeu porque o modo como foi feito através de perguntas e respostas ficou muito mecânico para um livro que promoveu todo um dialogo seja entre os “personagens” seja do autor para com que lê, mas foi interessante mostrar como o autor se conectou de forma espiritual com seu novo modo de vida e como esse modo de vida o tornou não apenas tolerante, mas respeitoso com os diversos modos e tipos de crenças. Gostei muito da apresentação do método e creio que sim é uma visão muito promissora da comunicação e da conexão entre pessoas.


[Resenha] Fique Comigo de Harlan Coben

 








Fique Comigo
Autor: HarlanCoben
Editora: Arqueiro
Páginas: 288
Gênero: Suspense, Policial
Classificação:

Sinopse:
A vida de Megan Pierce nem sempre foi um mar de rosas, mas hoje ela tem uma casa dos sonhos, um marido perfeito e é mãe de dois filhos. Apesar disso, se sente cada vez mais insatisfeita.    Ray Levine já foi um fotógrafo respeitado, mas agora, aos 40 anos, tem um emprego em que finge ser paparazzo de jovens ricos aspirantes a celebridades.    Broome é um detetive incapaz de esquecer um caso que nunca conseguiu resolver: há 17 anos, um pai de família desapareceu sem deixar vestígios. Todos os anos ele visita a casa em que a esposa e os filhos do homem esperam seu retorno.   Essas pessoas levam uma vida que nunca desejaram. Agora, um misterioso acontecimento fará com que seus caminhos se cruzem, obrigando-as a lidar com terríveis consequências.    E, à medida que conhecerem a faceta sombria do sonho americano, chegarão à chocante conclusão de que talvez não queiram deixar o passado para trás.


Fique Comigo é o 9º livro único do mestre do suspense. Stay Close (título original) foi lançado nos EUA em 2012 e a editora Arqueiro lançou ele por aqui logo no ano seguinte. Atualmente, a editora está relançando os livros do Harlan Coben com uma nova identidade visual para celebrar os 10 anos do autor na editora.

Fique Comigo acompanha a vida de Megan Pierce, dona de casa e mãe de um casal. Ela ama seu marido e seus filhos, mas se sente forçada a representar o mesmo papel todos os dias de sua vida. Broome é um detetive da polícia que não consegue largar um caso de desaparecimento que ocorreu há 17 anos. Ray Lavine é um ex-fotógrafo jornalistico que tirou sem querer a foto de uma pessoa que acabou de ser dada como desaparecida. As duas pessoas desaparecidas não têm nada em comum, mas acabaram abrindo velhas portas.
"Sim, ela havia aberto aquela porta para o passado, mas por enquanto nada tinha de fato saído de lá. Seria possível simplesmente fechá-la de novo." 
Este suspense policial é intrigante do início ao fim, como todos os livros do autor. Além disso, Coben debate questões interessantes sobre vida, felicidade, amor e família. Não sabia muito bem o que estava acontecendo no início, mas quando todas as peças de xadrez foram colocadas no tabuleiro, pude ter uma uma visão melhor, mesmo sem saber qual seria a próxima jogada do autor. Mais um livro que não consigo desvendar o mistério.

A história se passa em Nova Jersey, cidade onde o autor mora com a esposa e os dois filhos. Harlan Coben cita alguns pontos turísticos de Atlantic City, como o Museu Acredite se Quiser, o Memorial da Guerra da Coréia e o The Mourning Soldier. Fiz questão de pesquisar os lugares na Internet e parecia que estava passeando por aquelas ruas junto com os personagens.

Adorei Fique Comigo! Fiquei pensando muito sobre Segundas Chances enquanto acompanhava a jornada psicológica dos personagens e gostaria de sabe o que você pensa sobre isso. Você acredita em Segundas Chances? Deixe seu comentário!

[Resenha] Amante Por Uma Tarde de Lisa Kleypas












Título: Amante Por Uma Tarde
Autor: 
Lisa Kleypas
Páginas: 272
Editora: Arqueiro
Gênero: Romance de Época
Classificação:

Sinopse:

Segundo volume da série Os mistérios de Bow Street.
“Os personagens são bem construídos e têm facetas surpreendentes. Com uma trama hábil e uma prosa elegante, Kleypas se destaca como uma mestra em seu ofício.” – Publishers Weekly.   Lisa Kleypas já escreveu mais de 40 romances, que são best-sellers no mundo todo e foram traduzidos para 28 idiomas. Ela ganhou prêmios RITA e muitas menções honrosas em publicações especializadas.   Lady Sophia Sydney tem um grande objetivo na vida: se vingar de sir Ross Cannon. O ilustre magistrado condenou o irmão dela à morte e agora o plano é causar um escândalo e arruinar a reputação dele.   Para isso, Sophia dá um jeito de trabalhar para Ross e, aos poucos, vai ganhando sua confiança.   Todas as manhãs, ela o instiga com sua presença exuberante. A maneira como se inclina sobre a mesa para servir-lhe as refeições e o modo como suas mãos tocam-lhe a pele com suavidade desafiam o bom senso dele.   E todas as noites, ela faz promessas com os olhos e com o corpo, tentando convencer Ross de que, em vez de se entregar a um sono agitado, ele poderia passar a madrugada fazendo coisas bem mais interessantes...
Sophia sabe que Ross está se apaixonando por ela a cada dia. Mas há uma coisa que seu plano não previa: que ela se apaixonasse por ele também.


Oi pessoal, vamos falar sobre o segundo livro da série Os Mistérios de Bow Street, “Amante por uma tarde”. Sendo o segundo livro é claro que já temos uma certa expectativa na história, afinal a gente já conhece um dos personagens principais da trama, porém conhecendo a escrita da Lisa e se tratando de um romance de época, certas coisas já são esperadas, como o clichê do romance.

Ross Cannon é o magistrado do Bow Street e um dos homens mais respeitado, admirado e temido de Londres. Um homem sério, porém, justo em seus julgamentos. Infelizmente desde a morte de sua esposa e filho ele passou a viver apenas para o trabalho. Com isso sua seriedade e falta de relacionamentos conhecidos na sociedade lhe renderam grande fama e apelidos. Ele é extremamente visado, mas vive sobre o código de que não é melhor do que qualquer outro homem.

Sua vida e principalmente seus sentimentos mudam completamente quando ele acaba aceitando a srta. Sophia Sydney como sua assistente. Uma mulher linda e inocente apesar das dificuldades vividas. Mas ele sabe que ela esconde algum segredo e pretende com certeza desvendá-lo, afinal agora ela está sobre sua responsabilidade.
“- Poucas coisas no meu passado a interessariam – garantiu ele. – Sou um homem comum, que vem de uma família igualmente comum. A declaração deveria ter soado como falsa humildade. Afinal, sir Ross era um homem de realizações e habilidades notáveis. Certamente tinha consciência das próprias conquistas, da mente afiada, da boa aparência, da excelente reputação que gozava. No entanto, Sophia percebeu que ele não se considerava superior a nenhum outro homem.”

Lady Sophia Sydney viu sua vida desandar quando seus pais morreram e ela e o irmão ficaram órfãos. Mas tudo piorou quando seu irmão foi preso e morreu. Ela ficou a depender da caridade de seus parentes e sozinha no seu mundo. Mas ela pretende se vingar do homem responsável pela morte de seu amado irmão e a oportunidade perfeita surge quando Sir Ross precisa contratar um novo assistente.
Sophia só não espera que o magistrado fosse um homem tão atraente, razoavelmente jovem e bonito. Também não esperava que ele vivesse com um padrão de conduta tão rígido para si mesmo e que fosse tão correto em suas ações. Mas ela iria descobrir seus segredos sujos e contaria a todos mostrando a sua verdadeira face, porém precisava urgentemente blindar o seu coração.

Como sempre as tiradas de humor, misturadas com um certo mistério tornam a história super gostosa para se ler. Uma coisa que percebi neste livro é que a Lisa fez o nosso mocinho um pouco parecido com alguns romances contemporâneos de hoje, onde o macho alfa diz você é minha e cuidarei de você...kkk... mas é lógico que com um pouco mais de classe e romance, e é certo a dificuldade da mocinha em resistir a ser cuidada.

A história para mim se desenvolveu de uma maneira fluida e li o livro bem rápido, alguns fatos são bem esperados misturados a algumas surpresas com um final que para mim cumpre todo o papel que um livro de romance de época precisa ter. Também vale destacar que esta série possui personagens que fogem da aristocracia inglesa e com isso temos uma história diferente do habitual evitando assim aquela ressaca literária por lermos muitas histórias parecidas.

Resenhado Por Carol Finco do Blog Pretenses
Boa leitura

[Resenha] Lições inesperadas sobre o amor de Lucy Dillon






Título: Lições inesperadas sobre o amor
Autor:
 Lucy Dillon
Páginas: 336
Editora: Arqueiro
Gênero: Romance
Classificação:


Sinopse:


Jeannie sempre sonhou com uma grande paixão, e agora finalmente está vivendo um romance avassalador com Dan, um jovem veterinário. Depois de menos de um ano de namoro, ele a pede em casamento durante um fim de semana romântico em Nova York.   Os meses de noivado voam e de repente ela se vê no carro a caminho do casamento. Tudo parece perfeito e mágico demais para ser verdade. Mas ela não consegue afastar do peito a sensação sufocante de que está tomando a decisão errada.    Jeannie tem uma última chance de voltar atrás. Porém, quando decide agarrá-la, um golpe do destino joga tudo o que ela conhece pelos ares.    Com o futuro parecendo incerto e sombrio, Jeannie mergulha uma jornada de autodescoberta e constata que, para amar totalmente outra pessoa, primeiro precisamos aprender a ouvir nossos próprios desejos e necessidades

Olá pessoal, de vez em quando eu pego alguns livros fora da minha habitual zona de conforto para ler, ou seja, livros que eu não sei exatamente qual será seu desenrolar final como ocorre nos romances de época. A coleção Romances de Hoje da Arqueiro são livros fora da minha zona de conforto literária. Lucy Dillon já é a terceira autora que leio desta coleção e definitivamente drama e chick lit não são meus gêneros literários favoritos, mesmo que eu venha amar a história no final, como é este o caso. 

Não sei se é devido ao fato de ter aproximadamente a idade das personagens nestes livros e tudo o que já vivi e as decisões que tomei na vida, mas ao ler estes romances contemporâneos acho a vida e a atitude das “mocinhas” as vezes um pouco surreal e exasperante, aí acabo por me estressar com elas pois fico com vontade de lhes dar uma sacudida, ou com aquele pensamento, mas como pode?? Kkkkk... eu rio, choro, passo raiva e se o livro for bom, me divirto muito até o final. 


A escrita da Lucy é maravilhosa e sua narrativa muito boa. A história começa com a personagem Jeannie relembrando seu noivado e depois a caminho do altar junto ao seu pai no carro dos seus sonhos e se questionando se deveria ou não casar, questionado a si mesma se ama ou não o noivo e neste ponto confesso que já comecei a ficar meio desesperada com o desenrolar da história, tão no início, mas aí a autora veio e pá... nos dá uma reviravolta surpreendente e você cai junto com a personagem em sua nova situação de vida.


“Uma sensação de vazio cresceu dentro dela. Como poderia prometer aquilo a Dan? Não o conhecia o suficiente. Não se conhecia o suficiente. (...) Mas como desistir de algo assim agora, a minutos da cerimônia? Ela não podia fazer isso. Havia muitas pessoas envolvidas. E Dan! Como poderia fazer isso com Dan?”


Vou te contar, este livro dá um bom filme, é aquela típica história de sessão da tarde. A personagem principal vem de uma boa família, que passou por uma enorme turbulência quando na sua infância sua mãe quase morreu em um acidente, mas que só fez com que o amor dos seus pais ficasse mais forte um pelo outro e ela os tem como referência de casamento. Ela também sonhava em ser música, porém este lado da sua vida morreu um pouco quando sua melhor e praticamente única amiga foi embora acabando com a banda das duas. Porém ela teve sorte no amor, mas será realmente amor? É o que a Jeannie precisa descobrir antes de casar com o Dan.


Durante a história a personagem irá fazer novas amizades e principalmente aprender sobre as diversas formas do amor, tudo isso enquanto tenta se auto conhecer, além de descobrir o que ela realmente deseja para sua vida. As histórias secundárias são lindas, eu me apaixonei pelo George e Rachel e a história deles, foi tão lindo o final que a autora deu para os dois dentro do livro, eu realmente amo quando temos outras histórias além do casal principal num livro como este. 


Outra coisa que chama bastante atenção é a história do resgate de animais, neste caso cachorros, que a autora aborda, e de onde a personagem aprende uma das formais mais simples e pura de amor que é a do cachorro pelo ser humano quando bem tratado e como é especial ter uma companhia dessa em nossas vidas. O amor de um cachorro pela gente traz cura para o nosso coração além de alegria para nossa vida. Prepare o lenço para estes momentos pois é de chorar muito. 

“- Quando somos honestos como nós mesmo, todo o resto se encaixa.”

Creio que esta seja uma das maiores lições que o livro traz, além das diversas formas em que o amor se manifesta em nossa vida. Foi uma linda leitura, forte e inspiradora e que no final me deixou com o gostinho de quero mais para a história da Jeannie. Meu coração romântico ficou pedindo um epílogo mais do futuro digamos assim. É uma história 5 estrelas e o título tem tudo a ver com a história.


Resenhado Por Carol Finco do Blog Pretenses
Boa leitura

[Resenha] Cortesã Por Uma Noite de Lisa Klaypas

 






Título: Cortesã Por Uma Noite
Autor:
 Lisa Klaypas
Páginas: 320
Editora: Arqueiro
Gênero: Romance de Época
Classificação:


Sinopse

Certa noite, o belo e misterioso policial Grant Morgan é chamado para investigar uma vítima de afogamento no rio Tâmisa. Quando chega lá, fica surpreso ao reconhecer Vivien Rose Duvall, um de seus grandes desafetos, a mais famosa e exclusiva cortesã dos salões londrinos.   Grant fica mais surpreso ainda ao perceber que a moça está viva. Sem saber o que fazer, ele decide levá-la para casa, apesar de seu desprezo por ela. Quando Vivien acorda, porém, os dois percebem que ela não se lembra de nada.  Durante a investigação, logo fica claro que a moça sofreu uma tentativa de assassinato e que sua vida ainda está correndo perigo. Enquanto tenta protegê-la, Grant se sente cada vez mais atraído por ela. E Vivien, incapaz de recuperar a memória, se entrega de corpo e alma a seu salvador.    Nesse mistério envolvente cheio de pinceladas de romantismo, duas vidas se cruzam de maneira inesperada e uma paixão avassaladora coloca em dúvida tudo que eles achavam que sabiam.


Oi pessoal, a Lisa Kleypas é definitivamente uma das minhas autoras favoritas, sou apaixonada pela sua maneira de escrever e principalmente pelos seus personagens fora dos padrões da sociedade inglesa, como é o caso desta série publicada inicialmente em 1999 retratando personagens que não fazem parte da aristocracia, mas que circulam entre os lords e ladys. Tenho que dizer que eu não estava no meu melhor momento hormonal para esta leitura, mas surtiu efeito favorável apesar de ter chorado horrores no início da história... kkkk

Eu li o livro todo em uma tarde, parava só pra enxugar as lágrimas e não molhar o livro. Devido ao meu estado emocional, não consegui perceber digamos assim o clichê da história e com isso me surpreendi muito na reviravolta que acontece no meio do livro. Gente foi tão gostoso, curti tanto a leitura que o livro para mim foi maravilhoso.
“Apesar de toda a popularidade de Grant entre a nobreza, estava claro para todos que ele não pertencia ao grupo. Era mais uma figura decorativa do que um membro aceito nos altos círculos sociais que frequentava. As mulheres ficavam empolgadas com a ideia de ele ser um personagem potencialmente perigoso, e os homens desejavam sua amizade para parecerem, eles mesmos, mais corajosos e vividos.”

Grant Morgan é um policial da Bow Street, de tão bom em suas investigações, presta vários serviços particulares e com isso conseguiu ter muito sucesso financeiro, bem como uma alta fama entre a sociedade, o que lhe tem permitido acesso há vários círculos da aristocracia. Imagine seu susto quando ele é chamado a noite para ir até o Tâmisa verificar um corpo e descobre que a mulher, não somente está viva, como também é a mais famosa e cara cortesã de Londres. É quando ele decide resgatá-la e a levar para sua casa até conseguir desvendar quem tentou matá-la.

Ele deseja se vingar de Vivien, devido a uma enorme fofoca que ela espalhou sobre ele, porém ele não podia imaginar que ao despertar, ela além de não se lembrar de nada, ter um comportamento totalmente oposto do sua habitual e apesar de todos os seus esforços para não se deixar enganar ele não estava conseguindo evitar gostar e desejar mais ainda esta nova Vivien.
“Aquela foi uma das piores noites da vida de Grant. Oferecer-se para ficar com Vivien tinha sido loucura, e ele pagara caro por isso. Tentara ser gentil – um erro que não voltaria a cometer tão cedo. Não corrigiu-se Grant, mal-humorado, tentando ser honesto consigo mesmo: gentileza não tiver nada a ver com a oferta que fizera a Vivien. Simplesmente quisera abraça-la.”

É uma história clichê, mas tão gostosa e fácil de ler que recomendo para curar qualquer ressaca literária. Um romance divertido e gostoso, aquele mistério que a gente adora apesar de ser fácil interpretado, mas tudo super bem arrematado e construído. Estou ansiosa para a leitura dos próximos livros. Não vou me prolongar pois não quero correr o risco de estregar a leitura de vocês. Que vocês se divirtam como eu lendo este livro. Nota máxima.

Resenhado Por Carol Finco do Blog Pretenses
Boa leitura

[Resenha] A Ascensão da Magia de Nora Roberts







Título: A Ascensão da Magia
Autor:
 Nora Roberts
Páginas: 320
Editora: Arqueiro
Gênero: Romance
Classificação:

Sinopse

A batalha final começou
Depois que a Catástrofe destruiu a civilização como conhecíamos, a magia se tornou comum. Fallon Swift passou sua juventude aprendendo a usar seu poder. Mas ela não pode viver em paz enquanto não libertar aqueles que são perseguidos pelo governo ou pelos fanáticos.   Os que são mágicos como ela continuam sendo caçados, trancados em laboratórios e torturados por anos a fio. Fallon está determinada a resgatar todos, até mesmo aqueles que foram cúmplices desse mal por medo ou fraqueza.    Além do poder da magia, ela conta com a força do amor de sua família e de Duncan, seu companheiro, com quem tem um vínculo ancestral.    Enquanto enfrenta um velho inimigo, Fallon elabora o plano definitivo para salvar o mundo: formar um exército para restaurar o escudo místico que já protegeu a todos.
Em A ascensão da magia, Nora Roberts conclui sua trilogia distopia, criando um fim que ficará marcado na mente dos leitores.

Olá pessoal, depois de muita espera e expectativa eu finalmente li neste mês o último livro da Trilogia Crônicas da Escolhida, “A Ascensão da Magia”. Confesso que eu praticamente devorei o livro e terminei a leitura muito feliz com o desenrolar de toda a história. Primeiramente quero mais uma vez destacar que esta trilogia é uma distopia com fantasia, o romance apesar de acontecer não é o foco da história, bem diferente dos outros livros da Nora escrito como Nora até hoje, pois quem é fã, sabe que ela também escreve uma série policial com outro nome. Esqueça as histórias fofinhas do Quarteto das Noivas, esta trilogia é para fortes emoções.

Neste tempo em que estamos vivendo, confesso que não foi uma leitura leve, mas mesmo assim apaixonante pois a Nora tem uma forma de escrever, de dar uns toques de leveza, comédia, romance, que alivia o coração após sentimentos fortes de tristeza que o livro traz. Para quem está muito sensível com a pandemia que vivemos, esta leitura pode despertar gatilhos tristes, ou pode aumentar um pouco sua fé e esperança de que o bem sempre triunfa no final. Mas até chegar lá, muito chão precisa ser percorrido. Então avalie bem se este é o momento ideal para ler esta trilogia.
“Através da nuvem venenosa que envolveu o mundo, uma luz brilhou. A escuridão estremeceu. Poderes havia muito adormecidos despertaram. Muitos floresceram. Alguns na luz, outros nas trevas.”
Fallon Swift é a escolhida que nasceu para salvar o mundo das trevas, ela passou a sua adolescência se preparando para assumir esta responsabilidade, porém ela sabe que não pode vencer essa batalha sozinha. Ela conta com sua família, amigos e aliados para juntos formar um grande exercício para derrotar os inimigos humanos e incomuns sombrios e conta com a magia de Duncan e Antônia para juntos poderem derrotar o mal e selar novamente o portal. Mas até que chegue este dia, muita coisa precisa ser feita.

Novas bases precisam ser abertas, alistar e preparar mais soldados, mais treino, planejamento e organização de tudo, e assim retomar Washington, Nova York e outras cidades. Em meio a tudo isso Fallon precisa lutar contra o medo de toda a responsabilidade que possui e não deixar que as trevas da raiva e da vingança dominem sua mente e coração. Ela sabe que precisa lutar e agir diferente do seu inimigo para alcançar a verdadeira vitória. Como se não bastasse a guerra ela ainda precisa organizar dentro de si os profundos sentimentos que possui por Duncan como sabe que ele também possui por ela.
“– Não faz sentido perguntar por quê, mas eu continuo voltando a uma questão. Vinte anos atrás, o mundo que você conhecia, que mamãe conhecia, terminou. Bilhões de pessoas tiveram mortes terríveis por causa da Catástrofe. Nós somos o que resta, pai, e estamos nos matando. (...) Você poderia ter se recusado a recebe-la, a mim, que estava dentro dela, mas não fez isso. Por quê? Tantas respostas, pensou Simon. Ele enfim decidiu por uma. – Ela era um milagre, assim como você dentro dela. O mundo precisava de milagres.”

A narrativa é fluida, a construção da história é perfeita, a Nora não deixa personagens esquecidos e assuntos inacabados, ela vai amarrando tudo perfeitamente. Senti falta de não ler um livro atrás do outro para poder ter tudo fresco na memória, mas mesmo assim a leitura foi ótima. Que enredo completo e que final espetacular. Fiquei tão feliz de apesar de todas as similaridades com outros livros dela em alguns pontos, como a simbologia de números e datas e sua importância na magia o final foi algo totalmente novo e surpreendente. O livro é tão bom que a gente termina com aquele gostinho de quero mais.

Mas apesar de sempre terminar seus livros com um final feliz, a Nora raramente, quase nunca em seus livros nos dá um spoiler do depois. Creio que seja para não correr o risco de estragar a história. Cabe a nós imaginar as pessoas casadas, com filhos, vivendo felizes para sempre.
Se você curte distopia e fantasia com uma boa dose de romance, esta trilogia é perfeita. Nota máxima com certeza.

Resenhado Por Carol Finco do Blog Pretenses
Boa leitura

[Resenha] Clube do Livro dos Homens de Lissa Kay Adams







Título: Clube do Livro dos Homens
Autor:
 Lissa Kay Adams 
Páginas: 320
Editora: Arqueiro
Gênero: Romance
Classificação:


Sinopse:

A primeira regra do clube do livro é: não fale sobre o clube do livro
Gavin Scott é um astro do beisebol, devotado ao esporte. No auge de sua carreira, ele descobre um segredo humilhante: a esposa, Thea, sempre fingiu ter prazer na cama. Magoado, Gavin para de falar com ela e acaba piorando o relacionamento, que já vinha se deteriorando. Quando Thea pede o divórcio, ele percebe que o orgulho e o medo podem fazê-lo perder tudo.
Bem-vindos ao Clube do Livro dos Homens
Desesperado, Gavin encontra ajuda onde menos espera: um clube secreto de romances, composto por alguns dos seus colegas de time. Para salvar seu casamento, eles recorrem à leitura de uma sensual trama de época, Cortejando a condessa. Só que vai ser preciso muito mais do que palavras floreadas e gestos grandiosos para que Gavin recupere a confiança da esposa.

Oi pessoas, novidades literárias nos romances contemporâneos é sempre bom né?? Conhecer novas autoras também, e este livro traz essas duas combinações. Um romance maravilhoso que desperta a nossa atenção pela capa e nos atiça a vontade de ler com a sinopse. Ouvi e li bastante comentários maravilhosos sobre este livro e finalmente tive a oportunidade de lê-lo.

No primeiro momento podemos pensar que este livro é uma leitura simples, engana-se, pois existe uma gama de temáticas bastante importantes, que precisam ser discutidas para haver mudanças de atitudes, como também podem despertar alguns gatilhos emocionais por estes diversos assuntos. É um livro que nos mostra uma fonte diferente de terapia, nos ensina a importância do diálogo em todos os aspectos, nos mostra como uma amizade verdadeira é algo especial e muito mais.

É uma leitura leve pois a autora coloca um senso cômico nos mocinhos que são maravilhosos e sim, este é um livro onde o foco da história é a versão masculina, nós temos um mocinho lindo e apaixonante enquanto no primeiro momento eu achei a mulher dele uma... ficou até difícil dizer sem usar uma expressão que “ofende” o universo feminino... então vou dizer que eu achei ela uma insensível egoísta. Mas a medida que lemos a história ficamos com um ranço maior da sua irmã, diminui o ranço da esposa e ficamos apaixonadas mais ainda pelo mocinho. Ficou com a curiosidade aguçada? Então vamos lá.
“Qual a primeira regra do clube do livro? Eles responderam em uníssono: - Não falar sobre o clube do livro.”
Gavin Scott está no fundo do poço após descobrir um segredo de sua esposa, leva-los a uma briga e por fim ela pedir o divórcio. Mas não é o fim do seu casamento que ele deseja e é neste momento que seu melhor amigo surge com outros caras com uma proposta mirabolante na visão dele para resgatar o seu casamento. Ele resolve aceitar e percebe que além de nada na vida ser fácil de lidar, ele precisa ser verdadeiro em primeiro lugar com sigo mesmo. Enquanto ele não entender e aceitar os seus próprios sentimentos ele nunca irá conseguir entender o que sua esposa está sentido.
 
Thea é uma mulher que quando casou com o Gavin o colocou na posição de um homem perfeito e que seu casamento seria o contrário de tudo o que ela tinha vivido com o exemplo de seus pais. Mas traumas mal resolvidos, só gera mais traumas e desgostos. Ninguém é perfeito e suas próprias falhas leva seu casamento a ruina. Ela só não contava com o desafio que Gavin lhe proporia para que eles pudessem se acertar. Aceitar o cortejo de seu marido e não ceder a ele, lhe parece uma missão impossível.

Eu preciso dizer que a estratégia da autora de intercalar a leitura feita por Gavin do romance de época é sensacional, traz uma leveza deliciosa para história, mas eu detestei a mocinha do romance de época também... kkkk... sério gente, acho que este foi o primeiro livro onde mesmo aceitando um pouco as atitudes da mocinha no final eu ainda não gosto dela... quase fiquei torcendo pelo divórcio. O que salvou a minha vontade deles se reconciliar foram as crianças e também porque se não para mim não seria um romance de verdade. Preciso de final feliz.
“Não tenha vergonha de gostar. A revolta contra o latte de abóbora com especiarias é um exemplo de como a masculinidade tóxica permeia até as coisas mais mundanas. Se as mulheres gostam de alguma coisa, a sociedade debocha delas automaticamente. O mesmo acontece com os romances. Se as mulheres gostam, é porque devem ser ridículos né?”

Ao final desta leitura precisei dialogar bastante com minha irmã para processar todos os assuntos que o livro aborda, porque amei tanto o mocinho sendo falho, e detestei a mocinha da história, como podemos e devemos trabalhar estes assuntos em nossa vida. Os extremos não nos trazem nada de bom, o equilíbrio é tudo em todas as coisas. E estou morrendo de vontade de ler o segundo livro, por causa do mocinho lógico, porque a mocinha já me deixou com ranço eterno... ou não. Kkkkk

Sério gente, lei este livro, se divirta, chore, sorria e reflita. Você também irá se apaixonar e ver como a vida pode ser muito linda através da leitura. Sem sombra de dúvida este romance nos mostra como todas as leituras tem algo a nos ensinar. Leiam!!!!!!

Resenhado Por Carol Finco do Blog Pretenses
Boa leitura

[Resenha] Dez Coisas Que Eu Amo Em Você de Julia Quinn


 





Título: O Que Acontece Em Londres
Autor: Julia Quinn
Páginas: 288
Editora: Arqueiro
Gênero: Romance de época
Classificação:




Sinopse:

Annabel Winslow está em uma grande enrascada. Ela acabou de chegar a Londres para participar de sua primeira temporada e já chamou a atenção do conde de Newbury, que está atrás de uma mulher que lhe garanta um herdeiro.   Com seus quadris largos, Annabel parece especialmente fértil, o que faz dela a candidata ideal. O problema é que o conde tem no mínimo 75 anos e ainda por cima é um grosseirão inveterado.   Certamente ela não tem nenhuma vontade de se casar com ele, mas sente que não tem escolha. Seu pai morreu há pouco tempo e deixou a família inteira, incluindo os sete irmãos e a mãe de Annabel, praticamente na miséria.   Então, durante uma festa, ela conhece Sebastian Grey, o charmoso sobrinho do conde. E de repente se vê cortejada não apenas pelo velho assanhado, mas também pelo irresistível e misterioso jovem.   Agora ela precisa decidir entre se casar com um homem que acha repugnante, e com isso garantir o futuro de sua família, e seguir o próprio coração, dando a si mesma a chance de um final feliz.

Sebastian Grey é filho único e devido ao falecimento de seu primo por parte de pai, se tornou o herdeiro
do título de conde do seu tio, bem como de suas posses. Isso não lhe afeta em absolutamente nada, até
porque o seu tio o odeia profundamente e está desde então buscando uma nova esposa para poder ter um
herdeiro e assim Seb não ficar com nada; porém este pequeno detalhe de quase herdeiro afeta e muito a
maneira que a sociedade e principalmente as matronas casamenteiras o tratam. Afinal ele é um homem
que vai ser conde e muito rico ou apenas um libertino pobre e vadio?

É impressionante como a sociedade o julga pelo seu modo simples de viver e pelo seu jeito
despojado e sobretudo feliz. Retrato fiel de como a sociedade é fútil, afinal ninguém se quer parou para
pensar que um homem que foi pra guerra e voltou não é simples. Engraçado que até sua própria família se deixa enganar pelo seu jeito de levar a vida. Só que a paciência de todo mundo tem limite, e achei bem válido todas as vezes que ele perdeu a dele.
"– Eu sou a mais velha de oito irmãos – explicou Annabel. – Minha mãe esteve grávida por quase toda a minha infância. – Oito?? Deus do céu! Eu sou apenas uma de três. – É por isso que lorde Newbury deseja se casar comigo – revelou Annabel categoricamente. – Minha mãe teve sei irmãos. Meu pai, nove. Sem mencionar que, segundo as fofocas, sou tão fértil que os pássaros cantam quando eu me aproximo."
Annabel Winslow precisa se casar e com um homem rico para ajudar sua família, porém sendo uma moça do campo e sem os trejeitos da sociedade londrina, isso não é algo fácil de se conseguir. Seus avós estão lhe ajudando, mas infelizmente o pretendente que eles lhe arranjaram é um amigo deles, velho e
repugnante que deseja urgentemente ter filhos. Porém sua vida desanda quando inesperadamente ela
conhece e se encanta por ninguém menos que o sobrinho dele. 
"Ontem à noite acabei ficando preso em uma conversa com lorde Worth sobre as novas tarifas alfandegárias. Ler um artigo inteiro sobre isso seria apenas um pouco mais agradável que arrancar minhas unhas dos pés. Edward olhou para o primo. – Sua imaginação beira o macabro. – Apenas beira? – murmurou Seb. – Eu estava tentando ser educado. – Ah, jamais tente fazer isso por minha causa. – Tem razão."
Um drama permeado por muita comédia, mas muita mesmo. E talvez seja por isso que eu me diverti tanto e amei esta leitura, mesmo nos momentos em que você se chateia com a mocinha. E o Sebastian é maravilhoso. Sem falar nos personagens secundários que abrilhantam e muito esta história. Fiquei pensando que a Julia Quinn poderia ter escrito o quarto livro do Wiston a Louisa, mas todos estes personagens que permeiam a vida deles a história teria sido ótima. Quem sabe se a gente fizer uma campanha ela ainda não escreve.
"Qualquer coisa que dissesse seria apenas uma tradução insuficiente do que havia em seu coração"
Eu gostaria de destacar que os romances de épocas são histórias clichês, com final feliz, mas que o
drama, o mistério ou a comédia, fazem toda a diferença de uma história para a outra, bem como o personagens nos cativarem ou não. Não espere fazer uma leitura profunda, que lhe
trará ensinamentos para a vida. Este não é o objetivo destes livros, é proporcionar entretenimento, então
leia divirta-se...

Resenhado Por Carol Finco do Blog Pretenses
Boa leitura



[Resenha] O Que Acontece Em Londres de Julia Quinn











Título: O Que Acontece Em Londres
Autor:
Julia Quinn, 
Páginas: 288
Editora: Arqueiro
Gênero: Romance de época
Classificação:



Sinopse:

Boatos e Fofocas ... A VIDA DE LONDRES!
Quando dizem a Olivia Bevelstoke que seu novo vizinho pode ter matado sua noiva, ela não acredita nem por um segundo, mas, ainda assim, como ela pode ajudar a espioná-lo, só para ter certeza? Então, ela ocupa um lugar perto da janela do quarto, escondida de maneira inteligente por cortinas, relógios e espera ... e descobre um homem muito intrigante, que definitivamente está tramando algo.  Sir Harry Valentine trabalha para o ramo chato do Departamento de Guerra, traduzindo documentos vitais para a segurança nacional. Ele não é um espião, mas já recebeu todo o treinamento e, quando uma loira linda começa a observá-lo pela janela, ele imediatamente suspeita. Mas justamente quando ele decide que ela não passa de uma debutante irritantemente intrometida, ele descobre que ela pode estar noiva de um príncipe estrangeiro, que pode estar conspirando contra a Inglaterra. E quando Harry é espionado por Olivia, ele descobre que pode estar se apaixonando por ela ...


Tenho certeza que quem já leu o primeiro livro ficou com imensa vontade de ler um livro contando a história da Olivia, afinal com sua personalidade, todos torcemos para ela ser feliz como a Miranda. Apesar de sua beleza espetacular, sabemos que a sua personalidade é realmente o que a torna única. E neste livro a nossa mocinha já está em sua terceira temporada e ainda sem encontrar o amor de sua vida. Mas o destino lhe arruma um vizinho misterioso que segundo as fofocas de suas amigas matou a noiva. E ela apesar de não acreditar, não consegue ficar sem espioná-lo pela janela.
“Harry deu um longo suspiro e tentou se concentrar no trabalho. Durante todo o tempo que passara pensando na garota da janela, seus olhos permaneceram voltados para os papéis, mas não lera uma palavra sequer. Não tinha feito nada nos cinco últimos dias. Até poderia fechar as cortinas, mas seria óbvio demais. Ainda mais considerando que, ao meio-dia, o sol ia alto e brilhava. Encarou o texto, incapaz de se concentrar. Ela ainda estava lá, observando-o, certa que as cortinas a ocultavam. Por que diabo ela o espionava?”
Harry Valentine era um baronete, mas não fazia parte da sociedade londrina como o seu primo. Um homem muito bonito, porém que vivia recluso. Vivia sossegadamente até sua vizinha, que por sinal não conhecia, começa-lo a vigiar. Quando ele teve condições de se aproximar dela no Baile das Smythe-Smiths, ele não perdeu a oportunidade de deixar bem claro que a tinha descoberto o vigiando e que não tinha gostado nada disto, aliás pelo seu comportamento e atitude no baile ele não havia gostado da Olivia também.

É daí então que o drama da nossa história se desenrola e esquenta. Aliás, reviver esses personagens tão marcantes da Julia em outros livros que não sejam os Bridgertons só nos proporciona alegria. E neste baile a risada è garantida na certa. Este é aquele tipo de livro da Julia Quinn que nos faz rir do início ao fim. Ela conseguiu criar uma história totalmente diferente da anterior, mesclando personagens bem variados e nos prendendo na história do início ao fim.
“O que eu mais detesto em sir Harry Valentine por lady Olivia Belvestoke – uma moça normalmente benevolente. Acredito que ele não me ache inteligente. Sei que ele acha que não sou gentil. Ele me chantageou para dançar com ele. Ele dança melhor do que eu.”

A história foi tão boa de se ler que eu a li em um único dia. E me sentir muito bem ao terminar a leitura pois me divertir muitíssimo. Este é aquele tipo de livro que tira do mau humor, da ressaca literária, da falta de vontade de ler. Pra quem curte romance de época é um livro com todas as cosias de romance que amamos.
Os personagens secundários são maravilhosos e só torna esta história ainda melhor. O desenrolar do romance entre a Olivia e o Harry também ficou muito especial.

Resenhado Por Carol Finco do Blog Pretenses
Boa leitura

[Resenha] Uma Herdeira Apaixonada de Lisa Kleypas








Uma Herdeira Apaixonada
Autor : Lisa Kleypas
Paginas : 272
Editora : Arqueiro
Gênero : Romance de Época
Classificação :



Sinopse

Embora a bela jovem viúva Phoebe, Lady Clare, nunca tenha conhecido West Ravenel, ela sabe uma coisa com certeza: ele é mau e um valentão podre. Quando estava no colégio interno, ele fez da vida de seu falecido marido uma desgraça, e ela nunca o perdoará por isso. Mas quando Phoebe participa de um casamento de família, encontra um estranho arrojado e impossivelmente charmoso, que a abala com um choque de atração de fogo e gelo. E então ele se apresenta ... como ninguém menos que West Ravenel.
West é um homem com um passado manchado. Sem perdão, sem desculpas. No entanto, a partir do momento em que conhece Phoebe, West é consumido por um desejo irresistível ... sem mencionar a amarga consciência de que uma mulher como ela está fora de seu alcance. O que West não negocia é que Phoebe não é uma dama aristocrática. Ela é filha de uma Wallflower obstinada que há muito tempo fugiu com Sebastian, lorde St. Vincent - o libertino mais diabolicamente perverso da Inglaterra.
Em pouco tempo, Phoebe começa a seduzir o homem que despertou sua natureza ardente e demonstrou um prazer inimaginável. Sua paixão avassaladora será suficiente para superar os obstáculos do passado?
Só a filha do diabo sabe ...

Foi impossível não criar expectativas sobre esta história. Desde o primeiro livro eu me encantei com o West, sem dúvida ele é o melhor personagem dos Ravenels e para mim o livro foi
perfeito.

Ao longo dos quatro livros anteriores nós fomos vendo o crescimento do personagem e tendo algumas
dicas da sua história e seus desejos. Ele se tornou o administrador das propriedades de seu irmão,
ajudando o multiplicar as receitas da família e evitando também que seu irmão tomasse decisões
financeiras ruins, mas este também foi o meio dele ter um ganho pessoal vindo do seu próprio esforço,
mesmo que ele tire por menos.
"West não conseguia parar de olhar para lady Clare. Tinha a sensação de que, se a tocasse, sairia com os dedos chamuscados. Aqueles cabelos, ardendo sob discreta touca de viagem cinza...nunca vira nada parecido."

Ele finalmente se tornou um homem de responsabilidades e bastante
querido e respeitado por todos os trabalhadores do condado de Hampshire.
Porém o melhor de tudo é que apesar das maravilhosas mudanças do personagem no quesito de caráter
podemos assim dizer, sua “boa” personalidade não mudou, ele continua espirituoso, sarcástico e
inteligente nas suas respostas. E nesse quesito a Phoebe foi o par perfeito para ele em minha opinião, como filho mais velho dela então.... temos bons diálogos garantidos.
O maravilho neste livro é que temos o retorno do Sebastian St. Vicent, pai da Phoebe, um dos personagens criados pela Lisa na série As Quatro Estações que com certeza se tornou o meu preferido, e voltou com tudo nesta série.
"Aquele lado de Sabastian, dominador quase a ponto de ser autocrático, era um traço quase inevitável em homens de vasta riqueza e poder. Evie sempre procurara refrear essas tendências do marido, e às vezes lhe lembrava que, no fim de tudo, ele era um mero mortal que precisava respeitar o direito das pessoas de tomarem as próprias decisões." 
Neste livro o Justin, uma criança de cinco anos, filho da Phoebe só abrilhantou a história ainda mais; seus pensamentos e respostas são muito perfeitas.
“– Justin, lamento, mas acho que você não vai poder ficar com ela. – Ah, eu já sabia. – Ótimo. Bem então... - ...mas sabe, mamãe, ela quer ficar comigo. – Ela quer ir morar em Essex conosco. O coração de Phoebe afundou no peito diante do rostinho esperançoso do menino. – Mas o trabalho dela é aqui. – Há ratos em Essex. Grandes e gordos.”

Phoebe é uma viúva que terá que enfrentar um grande desafio, conhecer e conviver com o maior desafeto do seu falecido marido, mas o especial na história é que ela não se mantém presa no passado deste relacionamento. Gostei também dela ser uma mulher decidida, mas não rígida ao ponto de não rever seus conceitos e decisões e principalmente, gostei dela sempre batalhar por sua felicidade e de seus filhos.
"- Ah, por favor - disse ele, bem-humorado. - Não é possível que não tenha percebido como ele a olhava, como se você fosse uma lagosta prestes a ser cozida. Faz tanto tempo que já nem sabe identificar quando um homem se sente atraído por você?"
Minha opinião: a história ficou muito bem construída, preencheu perfeitamente o espaço do final do terceiro livro e explica o período em que ocorreu o a história do quarto. Com isso o desenrolar dos fatos e os personagens, bem como os diálogos e também o gancho para o sexto e último livro da série foram
excelentes. É uma série toda baseada praticamente no anti-herói que se torna o melhor mocinho, o canalha que se torna o príncipe mas continuando com o espírito divertido do canalha, não as atitudes. E isso a Lisa Kleypas faz como ninguém.

Resenhado Por Carol Finco do Blog Pretenses
Boa leitura