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[Resenha] Título: Tipos Incomuns (Algumas Histórias) de Tom Hanks






Título: Tipos Incomuns (Algumas Histórias)
Autor: Tom Hanks
Páginas: 352
Editora: Arqueiro
Gênero: Contos
Classificação:


Sinopse:

Um affaire agitado e divertido entre dois grandes amigos. Um ator medíocre que se torna uma estrela e se vê em meio à frenética viagem de divulgação de um filme. O colunista de uma cidadezinha com um ponto de vista antiquado sobre o mundo. Uma mulher se adaptando à vida na nova vizinhança após o divórcio. Quatro amigos e sua viagem de ida e volta à Lua num foguete construído num fundo de quintal.    Essas são apenas algumas das pessoas e situações que Tom Hanks explora em sua primeira obra de ficção. Os contos têm algo em comum: em todos, uma máquina de escrever desempenha um papel — às vezes menor, às vezes central.    Conhecido por sua sensibilidade como ator, Hanks traz essa característica para sua escrita. Ora extravagante, ora comovente, ocasionalmente melancólico, Tipos incomuns deleitará e surpreenderá seus milhões de fãs.

Surpreendente, tipos incomuns são contos, ou pequenas histórias, de pessoas comuns na vida real e não tão comuns em histórias. Tom Hanks surpreende por além de seus personagens não serem comuns também as histórias não são. Porque?

Os contos são diferentes entre si na forma de escrever e também no tipo do texto, a diagramação diferenciada entre eles pontua bem essa questão e auxilia na leitura. Alguns contos, são como entradas em diários datados por marcações de dias ou períodos de tempo, outros são contos de algum período de tempo, como o Natal, temos ainda os textos “jornalísticos” com entradas em colunas como as de um jornal impresso. E cada uma ocorre em uma época e cidade diferente dos EUA.

O ponto em comum fica por uma escrita leve, despretensiosa e informativa. Com entradas inteligentes e divertidas para a máquina de escrever “aparecer” na história. Também é divertido procurar por ela, gera uma ansiedade que não estressa mas deixa a leitura curiosa. Queria poder contar mais sobre as “descobertas” sobre a máquina, mas seria spoiler.
“Tentei me entreter com o celular, um jogo chamado 101, respondendo perguntas de verdadeiro ou falso e de múltipla escolha. Verdadeiro ou Falso: o presidente Woodrow Wilson usou uma máquina de escrever na Casa Branca. Verdadeiro! Ele escreveu um discurso cantado milho numa Hammond Type-o-Matic na esperança de ganhar apoio para a Primeira guerra Mundial.”
Como você não precisa necessariamente ler um conto para entender o próximo, esse é um livro maravilhoso para ser lido entre a uma leitura e outra de outro livro ou mesmo entre os textos acadêmicos/escolares. As mudanças entre os textos te deixam a vontade para fazer isso, mas também aguçam a curiosidade sobre o que virá a seguir.

Mas prefiro avisar, que alguns personagens se repetem em diferentes contos. Durante a leitura você começa a encontrar alguns padrões e perceber que mesmo sem serem ligados um conto te prepara para o próximo, de certo modo.

Meu conto favorito é o conto Véspera de Natal de 1953, O uso das festas de fim de ano para trás uma quebra no drama da história que narra um ex-soldado nos dias atuais, celebrando em família o natal e isso o levar a refletir sobre as suas cicatrizes e traumas físicos e emocionais, por ser um veterano da Segunda Guerra Mundial. Sendo hoje um marido amoroso e pai de três filhos, vivendo o momento em que o filho mais velho de quase 11 anos, faz de tudo para que a magia do Natal não seja estragada para a mais nova de 6 anos, enquanto já pensa em como fará com a bebe Connie. Isso sem esquecer o amigo irmão que ganhou na guerra, e que se mantem afastado por causa dessa mesma guerra que os uniu.

A maneira como tudo é abordado me fez amar o texto e de certo modo admirar aquele soldado e tudo que ele conseguiu conquistar, mesmo sem conseguir esquecer os horrores pelo qual passou. Não quer dizer que eu não tenha gostado dos outros contos, não é isso, o conto Um Elefante na sala da redação, me fez rir e automaticamente pensar na Adriana, aqui do blog e do bullyng que ela sofre pelo corretor ortográfico do celular.

Confesso que houveram 02 que eu não gostei, o conto PROCURE O COSTAS, mesmo tendo uma lição de moral eu achei muito chato até chegar a essa lição, e FIQUEM COM A GENTE, tem uma história lindinha, lindinha mesmo, mas a diagramação deixou cansativo. Muita coisa para pouca história, não sei. Sim, são no final do livro e não foi por isso, eu estava descansada quando os li tanto que os dois contos que fecham o livro eu amei, um do jornalista e o outros dos 04 amigos que abriram o livro.

Então, sim eu amei esse livro. Estou muito grata pela oportunidade de ter o lido e espero que você se presentei com ele também. Dá para ler durante o ano, sem pressa, sem urgência. Mas eu duvido que alguém consiga levar tanto tempo.

[Resenha] Um Beijo à Meia-Noite de Eloisa James








Título: Um Beijo à Meia-Noite
Autor: Eloisa James
Páginas: 272
Editora: Arqueiro
Gênero: Romance
Classificação: 




Sinopse:

Kate Daltry é uma jovem de 23 anos que não costuma frequentar os salões da alta sociedade. Desde a morte do pai, sete anos antes, ela se vê praticamente presa à propriedade da família, atendendo aos caprichos da madrasta, Mariana. Por isso, quando a detestável mulher a obriga a comparecer a um baile, Kate fica revoltada, mas acaba obedecendo.    Lá, conhece o sedutor Gabriel, um príncipe irresistível. E irritante. A atração entre eles é imediata e fulminante, mas ambos sabem que um relacionamento é impossível. Afinal, Gabriel já está prometido a outra mulher – uma princesa! – e precisa com urgência do dote milionário para sustentar o castelo.     Ele deveria se empenhar em cortejar sua futura esposa, não Kate, a inteligente e intempestiva mocinha que se recusa a bajulá-lo o tempo todo. No entanto, Gabriel não consegue disfarçar o enorme desejo que sente por ela. Determinado a tê-la para si, o príncipe precisará decidir, de uma vez por todas, quem reinará em seu castelo.     Um beijo à meia-noite é um conto de fadas inspirado na história de Cinderela. Com um estilo que combina graça, encanto e sedução, Eloisa James escreve uma narrativa envolvente, com direito a fada madrinha e sapatinho de cristal.
Finalmente pude ler o segundo livro da série Contos de Fadas que é uma releitura do conto da Cinderela, e agora é ficar torcendo para que toda a série seja publicada pela Arqueiro, e assim meu coração não deixará de suspirar com estes romances de épocas maravilhosos. Eu amo romances e é lógico que eles precisam ter um final feliz.

Katherine Daltry viu seu mundo ruir após a morte de sua mãe e seu pai casar-se novamente, lhe dando uma madrasta e uma meia irmã, e para piorar veio a falecer logo depois lhe deixando numa situação bastante triste e complicada, pois foi relegada ao sótão da casa e ainda passou a ser tratada praticamente como uma criada. Tudo o que sua madrasta Mariana sabe fazer é gastar com ela e sua linda filha Victoria. Com medo de todos os empregados antigos serem despedidos e a terra fosse a falência devido a má administração da Mariana, kate se viu obrigada a permanecer, e com isso o tempo passou e ela já estava com 23 anos quando seu mundo voltou a ser perturbado.

É então que mesmo contra a sua vontade, Kate acaba por aceita ir viajar com o noivo de Victória, Lorde Dimsdale, para o Castelo de Pomeroy em Lancashire, onde participará do baile de noivado do Príncipe, fingindo ser sua irmã. E para colaborar com o disfarce, ela ainda terá que levar junto os três cachorros de sua irmã, apelidados pelos criados de “ratos”, mas se chamam Caesar, Coco e Freddi... será que isto vai prestar??
" Terei que mantê-lo em uma coleira – disse Kate. – Receio que seja destemido demais. Ele não tem miolos. – Nenhum? Kate balançou a cabeça. – Nenhum que eu posso constatar. Berwick ergueu a sobrancelha. Ela sorriu para ele como se estivesse em casa, brincando com Cherryderry. – Ele é macho. Notei que nesse caso, às vezes, o cérebro simplesmente não faz parte da equação".
Você pode até se perguntar por que estou dando destaque aos cachorros, e respondo que eles têm parte fundamental na história, principalmente nos momentos engraçados e muitas vezes na interação dos personagens. Eles com certeza vão te encantar, ou pelo menos te divertirem bastante.

Gabriel Augustus e mais vários sobrenomes.. rsrsrsrsrs, é o filho legítimo caçula de sua família e depois que seu irmão o Gran-Duque Augustus resolveu mandar embora de sua corte todos e tudo que não se adequava a seu novo sistema ou ofendesse sua nova devoção religiosa, Assim Gabriel foi embora da corte e com um alto censo de justiça e responsabilidade resolveu assumir a responsabilidade sobre todo, então ele herdou o Castelo de Pomeroy e todos foram para lá. Ele só não imaginava como isto seria complicado e que para cuidar do castelo e de todos que ali moram, precisaria se casar com uma rica herdeira.
"– Gabriel quis rir em voz alta enquanto observava, atônito, a Srta. Daltry virar-lhe as costas. Bem feito para ele por tirar conclusões precipitadas e pensar que todas as mulheres desejavam ser princesas. Ou que qualquer inglesa gostaria dele apenas por ser príncipe. Aquela inglesa concluíra, em alguns segundos, que ele era um imbecil presunçoso. Dava pra ver nos olhos dela, no ato de empinar seu nariz belo e delicado".
Para mim a história ficou muito boa, li em apenas um dia, pois queria chegar ao final desesperadamente, os personagens secundários são ótimos e ficou uma releitura bem diferente das que já foram feita; a escrita da autora permanece ótima e mantendo a qualidade do primeiro livro desta série. Eu amei o personagem do Gabriel, já a kate pra mim foi bem mimizenta em alguns momentos, mas damos um desconto. O final foi lindo!!! Minha nota é de 4 para este livro.

O desejo de Gabriel por Kate é real ou apenas imaginário? Ela vai se deixar seduzir, mesmo sabendo que ele ficará comprometido em breve ou não? E o mais importante, a Kate vai conseguir finalmente ter um momento de satisfação, realização e felicidade em sua vida? Você precisa ler para descobrir isto e muito mais.

Este não é o meu conto de fadas favorito, porém como já disse, a autora conseguiu criar uma história maravilhosa, contendo todos os personagens fundamentais, inclusive a “fada madrinha”, ou você já estava achando que ela ficou de fora? Pois ela existe e é ótima. Que você se divirta e se emocione com este livro que está lindo, desde a capa, as folhas de impressão e sua tradução.

Boa leitura
Carolina Finco. (Blog Pretenses)

[Resenha] Peça-me o que Quiser e Eu Te Darei








Titulo : Peça-me o Que Quiser e Eu De Darei
Autor : Megan Maxwel
Paginas : 576
Editora : Suma de Letras
Gênero : Romance, Erotico
Classificação :



Sinopse:
Os anos se passaram. Judith Flores e Eric Zimmerman vivem em uma bela casa em Munique com os três filhos. E continuam tão apaixonados quanto no dia em que se conheceram. O alemão e a espanhola enfrentam juntos os desafios de criar um adolescente e de manter o desejo aceso no casamento. Apesar disso, tudo parece ir bem, até o dia em que uma mulher do passado de Eric reaparece e coloca à prova todas as certezas de Jud. Já os melhores amigos do casal, Mel e Björn, estão mais felizes do que nunca. E o advogado sonha com o dia em que a ex-tenente do Exército americano deixará de ser tão teimosa e aceitará se casar com ele. Unidos pela amizade e pelo sexo, os dois casais enfrentarão juntos as armadilhas que o destino coloca em seus caminhos. Será que o amor verdadeiro é mesmo capaz de vencer tudo?

Este é o quarto livro da “trilogia”, serie Peça-me o Que Quiser. Lembrando que existe um spin-off do personagem Björn chamado Surpreenda-me.

Essa historia é narrado alternadamente por Judith e Mel.
Neste livro já se passam cinco anos de casamento de Jud e Eric. E com a rotina, três filhos, entre eles um adolescente problemático. As coisas se complicaram um pouquinho no dia a dia do casal.

Apesar de no começo eu ter achado o historia morna e tediosa, a leitura enfim tomou um rumo que me conquistou e fez realmente o livro valer a pena.

O enredo começa com briguinhas irritantes de casal por ciúmes ou falta de bom senso. Eric vive atolado de trabalho e Jud que quer voltar a trabalhar, não encontra no marido o apoio que desejava.

Jud diz o tempo todo que ama os filhos, mas que não aguenta mais ficar só em casa cuidando dos pequenos, a choradeira da pequena Hanna de dois anos e as malcriações e rabugices de Flynn à enlouquecem. O que salva é o fofíssimo do pequeno Eric de 3 anos.
"Filhos... Filhos...Filhos... Eles me deixam com a cabeça cheia! ...
Eu cuido deles, eu os mimo, eu os beijo, mas sinto que preciso fazer algo mais, ou vou enlouquecer."
Assim como aconteceu no terceiro livro, em que a autora colocou Judith como a gravida mais paranoica, chata e ridiculamente insana do mundo. Ela fez de Flynn o adolescente mais problemático e insuportável da face da terra. Essa é uma das coisas que costumo não gostar na escrita da Megan . Esses exageros tende a ser cansativos e irritantes.
"Flynn não se comporta na frente de Eric do mesmo jeito que quando estou sozinha com ele. Flynn me provoca, me desafia, diz coisas terríveis que as vezes eu não conto ao Eric para não piorar a situação."
Também temos por outro lado a história de Björn e Mel, que estão vivendo um momento magico na relação. Os problemas entre eles começam a aparecer quando ele quer se tornar sócio em uma firma de advocacia, na qual Mel descobre estar repleta de sócios caráter duvidoso. E quando Mel decide que quer voltar a trabalhar, não como tenente das forças armadas como antes, e sim como segurança na baixada americana na Alemanha. As brigas ficam cada vez mais constante. Mas fazer as pazes nunca foi tão sex e divertido.

Confesso que comecei o livro desanimada, mas que com o decorrer das paginas a historia realmente me conquistou. Todos os personagens mantiveram as suas personalidades. Os jogos sexuais estão cada vez mais quentes e inovadores e este livro é repleto deles.
As complicações abalam o mundo dos dois casais. Principalmente com a chegada de uma ex namorada de Eric, (a responsável por iniciar ele neste mundo de orgias). E isso pode levar o casamento de Eric e Jud à ruína ou fortalece-lo cada vez mais.

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